O fornecimento de energia elétrica para a população do Estado do Amapá voltou, mas ainda deixa a população sobressaltada uma vez que o problema ainda não está definitivamente resolvido e a solução alcançada ainda é provisória, muito embora possa ser atender a emergência e a urgência que a situação exigia.
Para alcançar esse ponto da solução, a população dos municípios atingida pelo apagão e depois pelo racionamento, além do esforço dos profissionais que trabalharam noite e dia para encontrar soluções, a população acumulou prejuízos materiais e patrimoniais que levarão bom tempo para ser restaurados e compensados.
O problema e sua gravidade afastaram alguns daqueles que poderiam cooperar diretamente com a solução. Preferiram ficar na “janela”, mesmo tendo o problema comum e sendo um dos responsáveis para resolvê-lo, olhando aqueles que preferiram o trabalho e buscaram as condições de resolver o problema classificado por todos como urgente.
Infelizmente a maioria dos agentes públicos que tinham a responsabilidade de agir foram, cada um, para a sua “janela” e, alguns, ainda resolveram retardar as soluções encontradas ou simplesmente ficar contra o interesse da população, a mesma que jurou defender nos seus momentos de dificuldade ou de euforia.
O senador pernambucano de nascimento, Randolfe Rodrigues (REDE), tratou de cuidar em colocar freios na solução, provavelmente representando aqueles da teoria “do quanto pior, melhor”, senão vejamos: foi o que pediu o afastamento de todos os membros da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instituições de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN).
Deu certo no primeiro momento, quando obteve liminar na Justiça. Ganhou manchete nos jornais da parte do Brasil que não estava no escuro, rápidas menções nos telejornais e nas notícias de rádio. A derrubada da liminar não trouxe o senador para explicar a sua tentativa frustrada de retardar o processo de restauração no fornecimento de energia. É o senador que foi eleito com o lema “Fé no que virá”. Então o apagão, o racionamento, os evidentes prejuízos da população por causa da falta de energia cabem, perfeitamente, no lema “fé no que virá”.
O ONS é composto por membros associados e membros participantes, que são as empresas de geração, transmissão, distribuição, consumidores livres, importadores e exportadores de energia. Também participam o Ministério de Minas e Energia (MME) e representantes dos Conselhos de Consumidores.
Coube ao senador Davi Alcolumbre (DEM) assumir a dupla responsabilidade para apagar o “fogo amigo” e juntar-se aos dirigentes do Ministério de Minas e Energia e à Presidência da República para viabilizar os recursos para a recuperação do sistema no Amapá como estabelecer uma regra que pudesse minimizar os prejuízos de todos os afetados pelo apagão e o racionamento em tempo de pandemia.
O planejamento imediato, a presença do ministro de Minas e Energia por 4 vezes em Macapá e a insistência do senador Davi Alcolumbre possibilitaram a busca de peças na região (onde estivesse), a busca de geradores termoelétricos, das medidas administrativas como o reconhecimento do estado de calamidade, a presença da Marinha e do Exército reforçando o atendimento às populações e melhorando o astral de um povo com tantos problemas.
O senador Lucas Barreto (PSD) cooperou tomando providências legais, que são mais demoradas, no mesmo rumo que o Senador Davi Alcolumbre havia indicado convencendo as autoridades da República e do Congresso para ajudar na situação que se instalara no Estado do Amapá.
Os problemas ainda não estão todos solucionados, pois ainda falta parte importante e que diz respeito diretamente à população, mas é preciso que mais agentes públicos, aqueles eleitos, sigam o melhor comando: o do senador Davi.