Josiel Alcolumbre

Começa o ano de 2021 ainda com os problemas decorrentes da pandemia que avançou sobre a população brasileira e do Estado do Amapá em 2020, desafiando as autoridades e, de forma impiedosa, punindo, indiscriminadamente, a população.
As pesquisas pelo antídoto estão sendo desenvolvidas em várias partes do mundo e, já no fim do ano algumas populações nacionais puderam experimentar, mesmo que extraordinariamente, as vacinas que foram preparadas desde quando foi compreendido que se tratava de um inimigo forte para as pessoas de todo o planeta.
A população amapaense, desde o começo da decretação da pandemia, se comportou obedecendo as iniciativas das autoridades e buscando compreender o que estava acontecendo. Desde os primeiros boatos de que o vírus avançava mais nos ambientes frios, até a realidade da preferência dele pelos mais idosos.
Os grupos familiares tomaram a iniciativa de isolar-se, considerando que se travava da melhor defesa contra o ataque do novo coronavírus, contra a doença provocada e que recebeu o nome de Covid-19.
Nem todos, entretanto, adoram a tática defensiva e se expuseram ao contágio, permitindo que a doença se espalhasse com mais rapidez e no sentido dos mais vulneráveis.
Vencer o vírus se tornou a obcessão dos cientistas e motivo de discurso dos governantes. Nem mesmo o sofrimento da população conseguiu abafar a euforia de políticos que aderiram ao “dizer primeiro” para confirmar depois.
Agora já começaram as aplicações das vacinas em humanos, em várias partes do mundo, o que comprova o desespero em autorizar a aplicação da vacina mesmo em condições que não dão a segurança de sua eficácia ou da violência dos efeitos colaterais.
O tempo é curto e a população precisa das respostas dos gestores. Nesse momento estamos todos na expectativa, mesmo sabendo que as vacinas ainda não foram aprovadas e que o tempo e o vírus não estão dando chance.