Não sei o que está acontecendo com alguns dos detentores de mandato, dados pelo povo, que se esforçam para se agasalhar em grupos convenientes e se esquecem de voltar-se para aqueles que os escolheram para representá-los ou administrar os seus interesses e em nome de todos.
Dá a impressão que há uma necessidade de mostrar para todos, a qual grupo ideológico se alinha, mesmo agindo de forma diversa quando tem ou teve a oportunidade de gerenciar ou representar a população do estado.
São verdadeiros pregadores do caos.
E não estou falando do Brasil, de políticos de grandes centros, estou falando do Amapá, onde, mesmo muitos homens públicos, pagos com o dinheiro do povo, preferem aderir ao comodismo do “não fazer nada” do que construir um meio que possa ser importante para todos.
Neste momento de extrema tensão da sociedade todos precisam atuar no sentido de resolver os problemas, apresentando soluções que possam contribuir com a melhoria da situação a que todos estão submetidos.
Dá a impressão que ninguém confia nos comandos, exatamente no momento que é preciso fortalecer o comandante.
Procurar meios e formas de não criar mais problemas do que aqueles que já estão, há um ano, postos e que, por aqui, ninguém apresentou uma solução por mais simplória que seja, muito embora a usina de absurdos continue funcionando à carga máxima.
Criticar por criticar, não fazer nada e ainda registrar nas redes sociais o que diz pensar, desde que conveniente para a sua próxima campanha.
Se não tem como contribuir com a realidade, então que nada faça, principalmente tentar atrapalhar aqueles que estão buscando saídas para resolver os problemas graves e urgentes que se apresentam.
Afinal de contas são vidas que estão sendo perdidas para aquilo que precisa ser vencido – a Covid-19. Não justifica a estupidez de alguns que, em prejuízo de todos, nada fazem e demonstram nada querer fazer.
Tomara que o eleitor amapaense esteja atento e registrando o comportamento dessas pessoas que foram escolhidas para encontrar soluções e que se anulam por si mesmas, não construindo o que precisa ser construído.
Esses personagens, regiamente pagas pelo povo, precisam entender que estão em débito com a sociedade, mesmo que escondidos o tempo todo e a quase um ano sem fazer absolutamente nada.
A regra do “quanto pior melhor” não cabe nessa hora porque o pior são as vidas perdidas e que poderiam ser salvas.
Tem que aflorar, nesse momento, o sentimento de agradecimento pela escolha que mereceu do povo e assumir as responsabilidades e não esconder-se para ver a onda passar e depois, chegar contando lorotas e querendo continuar.
O tempo haverá de oportunizar o acerto de contas de quem falhou, ou preferiu o caos, do que contribuir com a sociedade.