Josiel Alcolumbre

Ontem, 4 de fevereiro de 2021, a cidade de Macapá, completou 263 anos. Uma cidade que tem uma população que cresce acima do percentual de crescimento da população brasileira, e isso pode estar relacionado às características únicas que tem pela sua posição no mapa do Brasil e no mapa do Estado.
Inegavelmente é uma cidade com características especiais, e uma dessas características é fato de a projeção da linha do Equador passar pelo ambiente urbano de Macapá, muito embora até essa característica geográfica, mesmo reconhecida pelos que se interessam pelo desenvolvimento da região, ainda não foi suficientemente explorada, embora a materialização da famosa linha, venha sendo feito desde a criação do Território Federal, quando houve a construção de uma pequena praça, com dois pórticos que definiam a projeção da linha imaginária.
Nesse mesmo local foi construído o monumento ao Marco Zero do Equador que inspirou a definição da Avenida Equatorial, e a demarcação da linha divisória do campo de futebol do Estádio Milton de Souza Correa, o Zerão.
Mas a cidade ainda tem outras atrações como a Fazendinha, um balneário com muitas histórias, o Bioparque, a Lagoa dos Índios, o Curiaú, a orla que vai desde o Araxá até o canal do Jandiá, a Fortaleza de São José, o Trapiche Elieser Levy.
A população de mais de 512 mil habitantes, no ranking é a 22ª entre as 27 capitais brasileiras, superando as populações de Florianópolis, Boa Vista, Rio Branco, Vitória e Palmas. De 2010 para 2020 o crescimento da população atingiu a marca de 28,8%.
A cidade de Macapá, entretanto, tem baixíssimo índice de coleta de esgoto, atende aproximadamente 50% da população com água tratada, fatos que contribuem para a posição desfavorável da qualidade de vida que oferece à população, quando comparada com as demais capitais.
Mais isso parece desafiar o amor que os moradores têm pela cidade, às vezes justificado pelo saudosismo e outras vezes pelas oportunidades para o desenvolvimento de uma profissão.
O dia também é de reflexão, introspecção, alegria e afeto por Macapá, que permite o alerta de que a cidade precisa de todos nós para fazer o que precisa ser feito por cada um e por todos.
Macapá pode ser melhor para viver. Mas é preciso continuar lutando contra as dificuldades, através dos seus dirigentes e da população.
Basta compreender o processo, ter compromisso com o que faz e responsabilidade com o que promete.