O senador e o prefeito estiveram na Secretaria de Portos e na Agência Nacional de Transportes Aquaviários em busca de recursos para investimentos no Porto.
O senador Davi Alcolumbre (Democratas-AP), o prefeito do município de Santana, Sebastião Bala Rocha (PP), e o Diretor da Companhia de Docas de Santana, Edival Tork, estiveram na quinta-feira (11), em Brasília, com o Secretário Nacional da Secretaria de Portos, Diogo Piloni, e com o Diretor Geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Eduardo Nery, para discutir a logística portuária do Porto de Macapá, em Santana – principal porta de entrada e saída de escoamento de grãos do estado do Amapá.
Davi solicitou ajuda do governo federal para implantação de um modelo de gestão operacional, privado ou público, mas eficiente para que o Porto tenha uma estrutura de alta produtividade gerando retorno ao povo de Santana.
“Hoje a nossa principal rota de ligação com o mundo é pelo Porto de Santana, que ainda se encontra aquém do seu verdadeiro potencial, sobretudo em razão de limitações estruturais. E esta é uma preocupação que o prefeito Bala Rocha sempre discutiu com a bancada federal, pois é essencial para o desenvolvimento de toda uma região. Precisamos utilizar nossa vocação portuária com efetividade e produtividade não só para Santana, como para todo o estado. E é por isso que estamos, aqui, hoje, trabalhando”, destacou o ex-presidente do Congresso Nacional.
Santana é o segundo maior centro urbano do Amapá, com uma população que cresce a cada dia, além de ser um significativo polo industrial. Para Alcolumbre, é preciso reforçar urgentemente a exploração do porto, resolvendo os incontáveis problemas sociais que, há séculos, atingem toda a região metropolitana do município.
“Não vamos fazer nada que esteja contra o discurso do prefeito, que desde o primeiro momento tem trabalhado para dar a importância do Porto de Santana ao Brasil. Mas também não podemos mais deixá-lo como se encontra, pois sabemos que o município não tem investimentos nem orçamento próprio para isso. Precisamos utilizar a nossa vocação portuária para gerar emprego e renda para o povo do Amapá, ser uma área portuária bem-sucedida e que tenha o olhar e o cuidado do governo federal. Faremos esse processo a várias mãos”, finalizou Davi.