A população do Estado do Amapá não merece o tratamento que está recebendo das autoridades executivas do Amapá. Sem representação no comitê de saúde, aquele que decide o que o governador deve recomendar e o que os prefeitos municipais devem ou não devem fazer – e as medidas tomadas, além de não representar o que a população desejaria fazer, acumula problemas decorrentes dos limites impostos, alguns considerados ilegais, outros, no mínimo, desrespeitosos.

PREVENÇÃO
O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) tem conseguido, pela sua visão estratégica, se antecipar aos fatos. Foi assim quando não mediu esforços para efetivar junto aos ministérios da Educação e da Saúde a transferência dos recursos para permitir que o cronograma de construção do HU não sofresse atraso e, agora, dentro da mesma visão consegue doação de duas usinas de oxigênio para dois dos municípios fronteiriços do Estado: Laranjal do Jari e Oiapoque. As usinas serão instaladas nos hospitais estaduais das duas sedes municipais.

TROCA NA SAÚDE
O comando do Ministério da Saúde, atualmente a cargo do general Eduardo Pazuello, será trocado nos próximos dias. Isso é o que garantem fontes do Planalto, ao afirmar que o atual ministro comunicou ao presidente Jair Bolsonaro que, por problemas de saúde, precisará se ausentar. Há rumores, entretanto, de que o pedido seria motivado pela pressão que Pazuello vem sofrendo em meio ao caos da segunda onda da pandemia no Brasil.

MORRE RONALDO PORTO
O jornalista Ronaldo Porto, do Grupo Rede Brasil Amazônia (RBA), morreu no início da manhã te domingo, dia 14, vítima da covid-19. Ele estava internado há semanas em um hospital particular de Belém em estado grave e, no sábado, apresentou uma piora significativa e não resistiu. A RBA é uma rede de televisão regional, sediada em Belém, onde opera no canal 35 UHF digital e é afiliada à Rede Bandeirantes. Desde que foi internado, em fevereiro, o jornalista teve altos e baixos em seu estado clínico.

SEM ENERGIA
Serviço público essencial na vida moderna, a energia elétrica não chega para 25.593 pessoas no Amapá. São populações em terras indígenas, assentamentos rurais, unidades de conservação e outras áreas vivendo sem eletricidade. Eles representam 3,1% dos habitantes do estado. O Amapá é o terceiro da região Norte com mais cidadãos sem acesso ao serviço, atrás apenas do Acre (10%) e Amazonas (3,9%). Do total de excluídos no Amapá, 7.506 são de assentamentos rurais, 4.172 de Unidades de Conservação, 1.313 de terras indígenas e 16.159 estão concentrados em outras áreas.