Josiel Alcolumbre

A covid-19 continua preocupando a população do estado e, especialmente a dos municípios onde as pessoas moram e ainda não foi possível estabelecer uma relação entre os lockdowns decretados e a eficácia dessa providência.
Têm a visão de que são muito maiores os resultados negativos do que os resultados positivos, percepção medida pelas pessoas que veem as mortes dos acometidos mais gravemente pela doença, se repetirem e a multiplicação de filas para internação em UTIs, falta de vaga nas UBSs e nos Centros de Acolhimento.
Do outro lado, principalmente do chefe da administração municipal de Macapá, eleito com o slogan de que “de saúde eu entendo”, mesmo assim parece não ter percepção do que está acontecendo com as famílias, que estão mais colaborativas pelo medo do que pela confiança na administração municipal e, com quase 100 dias de gestão, não atuou nem para dar errado, imagine para marcar como certo.
As vacinas, apontadas como a grande esperança para enfrentar vírus tem o processo negligenciado em escala que não se admite: alguns pacientes, entre os dos grupos prioritários, estão sendo enganados com a não aplicação do imunizante por paramédicos comandados por aquele que dizia que “de saúde eu entendo”.
Não acerta a prática de saúde, a gestão da saúde e, muito menos da administração municipal onde não conseguiu, até agora, mudar a cara da gestão municipal, para melhor, como prometeu, ao contrário: os resultados são fraquíssimos, a queda no nível de esperança já é medida em números que indicam a curva de confiança em plena queda.
Por outro lado, a gestão, representada pelo prefeito e a primeira-dama do município, já percebeu que pelo lado da eficiência e avaliação dos resultados não vai longe e, então, já começa agir como se estivesse em um palanque de campanha, distribuindo bombons para as crianças como se fosse ovos de Páscoa.