O resultado foi a constatação de uma aglomeração em desobediência aos decretos do governador e dele mesmo.
No sábado de Aleluia o prefeito de Macapá, Antônio Furlan, e a primeira-dama Rayssa, estiveram no conjunto São José, no Bairro do Buritizal, distribuindo bombons de chocolate, segundo o prefeito, objeto de doação de amigos e correligionários. As crianças e algumas senhoras provocaram a aglomeração.
Segundo auxiliares diretos do prefeito, a vista se constituía de uma ação de boa vontade, pois a maioria dos moradores daquele conjunto é formada por famílias pobres e que não teriam, neste tempo da Páscoa de Cristo, condições de atender, principalmente as crianças com o pedido comum, dessa época de Páscoa.
Na ocasião todos os moradores ficaram surpresos, pois ainda, desde a véspera da eleição para prefeito ele ainda não havia aparecido no conjunto, pelo menos para “agradecer os votos recebidos”.
O que pouca gente entendeu foi a consequência da visita do prefeito e da primeira dama. Houve uma aglomeração que infringiu a ordem de afastamento social, não aglomeração, uso de máscara entre outros que estão na descrição, como proibido, nos decretos assinados por ele mesmo e o governador do Estado.
Outros moradores simplesmente ignoraram a presença do prefeito e sustentaram que ainda estava pendente a promessa feita durante a campanha de que não desaceleraria as obras da Rua Claudomiro Moraes, inclusive com o aumento de empregados do próprio Conjunto São José na lista de trabalhadores da empresa que está executando a obra.

O prefeito Antônio Furlan e a primeira dama Rayssa distribuindo chocolates no Conjunto São José e o princípio da aglomeração que provocaram.