Fernando França

A greve dos profissionais da educação entra em seu terceiro dia de greve com o sindicato da categoria cobrando da gestão municipal portaria disciplinando o retorno as aulas presenciais nas escolas do município. A greve é comandada pela executiva municipal do Sindicato dos Servidores Profissionais da Educação do Amapá (Sinsepeap)

A entidade reclama que a atual gestão não oficializa nenhum documento tratando do assunto. “Não tem portaria vigente disciplinando a prestação de serviços nas escolas, orientando como cada grupo de profissionais deve desenvolver suas atividades num momento em que o Amapá chegou a ter 180 mortes por covid-19 em 21 dias, o que mostra que essa variante é muito agressiva”, afirmou o presidente da executiva municipal do Sincepeap, Iaci Ramalho.

A cobrança vem após o sindicato desmentir a versão da gestão de Antônio Furlan que teria atribuído a fack News a circulação de um documento em grupos de WhatsApp atribuindo aos pais e professores a responsabilidade por possíveis contágios pelo novo coronavírus, segundo informou o dirigente sindical.

O sindicato chegou a lançar uma nota pedindo para que nem os pais de alunos e nem professores assinassem tal documento. “Só depois que a categoria denunciou o que vinha ocorrendo é que a gestão recuou. O novo documento diz que qualquer contágio, a criança seja afastada da escola”, disse o Ramalho.

A categoria segue em greve até a próxima segunda-feira, 2, quando fará nova assembleia para definir os rumos do movimento.

Professores cobram de Furlan retorno de aulas com mais segurança contra a covid-19 nas escolas