A justificativa da responsável pela equipe foi simplória: “a profissional disse que estava com memória mecânica”.
O fato aconteceu no drive-thru do Zerão. Depois de esperar por mais de uma hora na fila de carros, finalmente chegou a vez da idosa que abriu a porta do carro e ofereceu o braço para receber a primeira dose do imunizante. Em seguida a pessoa que estava aplicando a vacina, apresentou-se sem se identificar, fez a limpeza do local do braço esquerdo e fingiu que aplicava o imunizante. Em seguida avisou pela data da próxima vacina.
Nesse momento entrou em cena o neto da idosa que protestou avisando que o imunizante não havia sido aplicado. Houve tentativa de justificar o procedimento (inaudível) e olhando para a seringa ainda com todo o volume da vacina voltou ao procedimento padrão e, em uma segunda furada da agulha, aplicou o imunizante.
O neto ficou satisfeito com o resultado e agradeceu com um “muito obrigado”.
O relato da acompanhante que estava ao volante do carro quando do procedimento da vacinação, percebeu o acontecido e passou a narrar para as pessoas que estavam próximas, assim: ‘Hoje minha mãe de 64 anos foi tomar a primeira dose da vacina no drive-thru do Zerão, no momento da aplicação do imunizante meu sobrinho percebeu que a aplicadora não havia injetado o conteúdo da seringa e questionou e só aí que ela aplicou, de verdade, o imunizante, meu sobrinho ainda questionou com a chefa da equipe responsável, que afirmou que a profissional que estava responsável por aquela explicação e teria dito que ela estava com memória mecânica e que, por esse motivo, esqueceu de aplicar o imunizante”.
Na avaliação do prefeito Antônio Furlan “esse foi um caso isolado”. A secretária de saúde do município de Macapá, Karlene Aguiar Lamberg, está encarregada de apurar o que verdadeiramente aconteceu e afastou a profissional que trabalha como voluntária na campanha de vacinação no enfrentamento ao coronavírus.