Fernando França

Com a ajuda de forças de segurança e da Vigilância Sanitária, o Ministério Público do Amapá desencadeou durante cinco dias, incluindo o fim de semana, a “Operação Covid 2021” e desarticulou vários eventos clandestinos que reuniram milhares de pessoas num claro desrespeito às normas de prevenção contra a Covid19.

A ação teve o objetivo de frear o crescimento dos casos da Covid-19 que vem ocorrendo nas últimas semana e tentar evitar uma possível terceira onda da pandemia, conforme vem noticiando a comunidade científica e a Organização Municipal da Saúde (OMS).

Em nota a imprensa, o MP estadual diz que a ação, além de coibir as aglomerações, tem o objetivo de “ampliar a capacidade de fiscalização das atividades consideradas não essenciais e reforçar as medidas decretadas pelo Estado e pela PMM, incluindo a Lei Seca”.

No balanço das atividades, foram desarticuladas mais de dez festas clandestinas, sendo que empenas uma das festas na madrugada de domingo, no bairro Jesus de Nazaré, em Macapá, mais de 500 pessoas estavam presentes. Outro flagrante ocorreu no Igarapé da Fortaleza, em Santana, cujo ambiente reunia cerca de 300 pessoas.

As ações para desarticular as aglomerações também ocorreram durante todo o domingo em praças, estabelecimentos comerciais e balneários de Macapá e Santana, incluindo ai pontos turísticos como Curiaú e Fazendinha, portos e aeroportos.

Um barco que sairia para a cidade de Afuá-PA foi impedido de zarpa, segundo o MP, por estar superlotado e não cumprir medidas sanitárias. O proprietário foi encaminhado ao Ciosp e o caso enviado a Capitania do Portos.

Barco com destino ao Aguá (PA) foi impedido de zarpar por com superlotação e sem condições sanitárias.

“Todas as nossas frentes de trabalho, seja no combate à criminalidade ou na fiscalização do cumprimento das medidas sanitárias para evitar uma nova onda de contaminação pelo vírus, são baseadas na atuação conjunta. As situações flagradas são de total descaso e desrespeito à vida, principalmente, grande irresponsabilidade dos organizadores”, disse a promotora do MP, Andrea Guedes.

Força Tarefa do Ministério Público flagrou festa clandestina com mais de 500 pessoas.