Josiel Alcolumbre – Jornalista

A expressão, em hebraico, gmar chatimá tová, significa rogo de vontade como: “que sejamos inscritos no livro da vida com uma boa assinatura”, desejo não apenas judaico, mas universal.
O Yom Kipur é o dia do perdão. Momento para refletir sobre os erros e os acertos e não apenas para pedir desculpas pelos erros e comemorar os acertos, mas para aprender com eles e seguir adiante.
A celebração do Yom Kipur se encerra com a repetição do versículo “o Senhor é nosso Deus” por sete vezes. O Shofar, uma trombeta de chifre de carneiro, soa e a congregação proclama: “no ano que vem, em Jerusalém”. A saudação comum, durante o período do Yom Kipur é “que você seja inscrito no Livro da Vida”.
Durante a realização do Yom Kipur prevalece a proibição para afligir o corpo. Para tanto se deve destacar a alma para comandar o corpo. Durante todo o dia é proibido comer, usar roupa e calçado de couro, tomar banho, usar aparelhos eletrônicos e ter relações conjugais.
É uma das datas mais importantes e sagradas do judaísmo, comemorada no décimo dia do Hosh Hashaná, primeiro dia do Ano Novo no calendário judaico. Sua comemoração, neste ano de 2021, começou na tarde do dia 15 de setembro, quarta-feira, ao pôr-do-sol, quando os judeus religiosos começam um jejum de 25 horas, e se estendeu até à tarde do dia 19 de setembro, quinta-feira. É o desfecho de vários dias de rezas especiais, que começa no último mês do calendário hebreu, passa pelo Ano Novo judaico, o Rosh Hashaná, até terminar em Ion Kipur. Nesse período os judeus pedem a D’us que não os puna pelos pecados cometidos ao longo do último ano e os inscreva no Livro da Vida para o ano que se inicia.
A partir deste ano, o Estado de São Paulo passa a celebrar, em seu calendário oficial, o Yom Kipur, o Dia do Perdão. A norma foi estabelecida pela Lei Estadual 17.361/21, sancionada na quarta-feira que passou, 15 de setembro, pelo governador de São Paulo.
O mais importante da data é a reflexão e a capacidade de olhar para si e colocar os acontecimentos dos últimos 365 dias em uma balança pessoal, recomenda Gabriel em seu Blog, atoefeito.worddpress.com.