Fernando França

A segunda parte da operação, chamada de “Anagrama”, cuja primeira fase ocorreu em 2017, teve o objeto de reprimir fraude no benefício de amparo social ao idoso, que é concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Na operação de hoje, os policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão em residências de suspeitos de participarem do esquema, nas cidades de Ananindeua e Breves, ambos do estado do Pará.

De acordo com as investigações, os acusados criavam falsos benefícios a partir de documentos falsificados pela quadrilha com o objetivo de se beneficiarem com esquema, lesando os cofres públicos.

Ainda segundo a Polícia Federal, o grupo mantinha o esquema de falsificação de documentos insistindo no pagamento do benefício, mesmo que este já tivesse seu período de pagamento suspenso. É que alguns desses valores são pagos temporariamente aos segurados.

Se comprovada a participação dos envolvidos, eles responderão pelos crimes de falsidade de documento público, falsidade ideológica e estelionato majorado. A pena para esses delitos chega a 17 anos de reclusão.

Anagrama significa jogo de palavras, ou seja, criar uma palavra nova a partir de uma já existente, apenas mudando as letras de lugar. Os investigados juntavam e combinavam nomes, datas de nascimento, endereços, etc. para forjar benefícios.