Josiel Alcolumbre
Jornalista

Estamos começando o primeiro mês, do grupo de 12 meses, das eleições nacional e regionais que serão realizadas no dia 2 de outubro de 2022. Com isso a luz que está sendo jogada toda em cima da pandemia e das consequências que ela trouxe e ainda traz, vai, aos poucos, sendo dirigida para as eleições 2022.
Até amanhã, dia 2, deverão estar definidas todas as regras que serão aplicadas para que o eleitor brasileiro escolha o presidente da República, o governador do Estado, um senador e seus dois suplentes, os deputados federais e os deputados estaduais.
No Amapá o eleitor vai eleger um governador e seu vice, um senador e seus suplentes, 8 deputados federais e 24 deputados estaduais e, ainda, votar para escolher o presidente da República.
As novidades nas regras são para as eleições proporcionais – deputados federais e deputados estaduais. Não será permitida coligação. A previsão de que seria assim foi definida na Emenda Constitucional 97, promulgada em 2017. Esta decisão dos legisladores visa diminuir o nº de partidos políticos registrados no TSE que já autorizou o funcionamento de 33 deles.
Agora, com a decisão de setembro passado de não modificar a regra constitucional estabelecida em 2017, alguns partidos já saíram na frente e, publicamente, discutem fusões e incorporações, o que precisa estar perfeito e acabado até seis meses antes das eleições do dia 2 de outubro de 2022. Trata-se de uma espécie de “coligação permanente” para os que aderirem à fusão, ou simplesmente o desaparecimento do partido, para aquele que for incorporado por outro.
São novos tempos e novas formas que a política eleitoral oferece para o eleitor brasileiro que anda, pelo menos aqui no Amapá, afastado das urnas elevando as abstenções para números jamais vistos.
As novas regras para as eleições de 2022 precisam ser compreendidas pelo eleitor para que faça bom uso da sua responsabilidade democrática, elegendo quem pode melhor exercer o mandato na direção da melhoria das cidades e do campo, e da qualidade de vida da população.