Rodolfo Juarez
O ano eleitoral começou pra valer dia 2 de outubro. Os eleitores já amiúdam as suas perguntas sobre os candidatos s suas possibilidades, especialmente os candidatos ao cargo de governador do Estado, uma vez eu todos sabem que o atual governador, Waldez Góes, terá que deixar o Palácio do Setentrião, para um substituto que pode ser do seu agrado ou não.
É certo que alguns pré-candidatos prepararam e se valem de um balão de ensaio para, em seguida, decidir-se se vai, ou não, apresentar o seu nome à convenção do partido no qual está com a certidão de filiação em dia.
A um ano do pleito cujo primeiro turno das eleições será realizado no dia 2 de outubro de 2022, alguns nomes ao cargo de governador do Amapá já são comentados nos partidos políticos, ensaiado pelo dono da vontade, ou esperados pelo eleitor.
Pelo menos 4 nomes já estão, com certa frequência, sendo defendidos e rejeitados nos corredores dos poderes, nos pontos de táxis e mototáxis, nas reuniões políticas, e entre os eleitores com direito a voto ou aqueles que ainda estão esperando para se habilitar para votar no dia 2 de outubro. Estes nomes são: do ex-prefeito Clécio Luís, que continua sem partido; Jaime Nunes, atual vice-governador que faz tudo para não cruzar com o governador Waldez Góes pelos corredores do Palácio; o senador Randolfe Rodrigues que divide apoiadores devido à sua participação na CPI da Covid-19 e, o ex-senador Gilvan Borges, que, depois de longo “namoro” com o atual vice-governador, desistiu do noivado e anunciou que está solteiro, mas aberto a outras ligações.
O ex-prefeito Clécio Luís, que deixou a Rede Sustentabilidade para seguir o seu próprio caminho, deve já ter percebido que é complexa a mudança de partido para as lideranças. Ninguém quer abrir espaço para uma liderança que pode prejudicar os planos daqueles que, há tempo “ralam” no partido, e que avaliam que ainda “não chegou a sua vez”. Essa situação prejudica, demais, o ex-prefeito Clécio.
O vice-governador Jaime Nunes, que se sentiu alijado dos planos do governador Waldez, do PDT, e que percebeu a vontade do seu vice, filiado ao PROS, no sentido de ganhar espaço no governo, tanto que teve, desde o começo, castradas as suas pretensões. Apesar de muito habilidoso nos negócios do comércio, tem pouca prática nos “negócios” da política.
O senador Randolfe Rodrigues, filiado à Rede Sustentabilidade, depois de ser o líder da oposição no Senado e confrontar com muitos “caciques” do Executivo, minguou a sua participação no direcionamento de verbas para o Estado do Amapá, deixando, mais 4 anos, sem sua participação nas realizações práticas. Essa avaliação deve pesar na hora de o eleitor decidir voto.
O ex-senador Gilvan Borges faz política “24 horas por dia”. Pertence a um dos partidos nacionais com mais tradição oposicionista, mas que, no Estado do Amapá, conseguiu circular, com sua irreverência, por todos os caminhos da política local. É do MDB que ainda é considerado participante da administração da Prefeitura Municipal de Macapá, mas, às vezes, mostra-se “guloso demais” na versão dos políticos.
Certamente ainda conheceremos outros pleiteantes ao cargo de governador do Amapá, afinal o imã do Poder é forte o suficiente para atrair todos.