Josiel Alcolumbre
Jornalista
Há alguns dias os amapaenses e boa parte da população brasileira, aguardavam com relativa ansiedade, o dia de hoje, último dia do ano de 2021, para avaliar como foi o ano, quais os avanços e os retrocessos que assistiu nos 365 dias que formaram mais um dos anos em que a inflação cresceu, o produto interno bruto caiu, a vacina avançou, os rigores da natureza se manifestaram de forma diferente sobre parte do espaço geográfico ocupado pelo Brasil na Terra.
A pandemia do coronavírus, responsável pela Covid-19, mostrou que ainda não tem um povo no mundo capaz de se considerar-se isento dos males que a história já contou e das novidades que ainda reserva para contar.
Mais uma vez a violência tomou conta do noticiário no Brasil rivalizando e vencendo folgadamente, as notícias relativas à administração e à política, fato que pode ser constatado pelas operações policiais deflagradas por todo o Brasil, muito mais de uma por dia, mostrando que aqueles que deveriam dar o bom exemplo de comportamento continuam não tendo forças para aguentar as suas vontades e compreender que o dinheiro público, que tem obrigação de zelar, não lhe pertence.
Os poderes da República – Executivo, Legislativo e Judiciário -, resolveram experimentar um ano de constantes confrontos, alguns bizarros e que poderiam ter confundido a cabeça de populares, cada vez mais apertada pelas circunstâncias decorrentes dessas desavenças sem pé nem cabeça, apenas no intuito de querer mostrar que pode mais.
Ainda bem que não houve a contaminação geral.
A esperança, remota bem verdade, é de que neste 2022, ano da eleição nacional e das eleições regionais, haja a prevalência da Democracia com “D” maiúsculo, para que o eleitor possa, livremente, escolher os seus dirigentes e legisladores, sem que, ao final, permaneça com dúvidas sobre os resultados das eleições e o pagamento seja feito com o sacrifício da população, sem que a chamada grande imprensa, cujos responsáveis meteram na cabeça de que podem tudo, e isso não é verdade!