Josiel Alcolumbre
Jornalista
A população brasileira começa a próxima semana em clima de eleição. Passados os dias da primeira semana de janeiro o assunto que vinha sendo predominante nos bastidores toma as ruas e chega devagarinho à agenda dos eleitores.
Ano de eleição é sempre assim. No começo todos acham que aqueles que estão exercendo os mandatos precisam ser trocados, afinal os primeiros que falam são os que estão muito insatisfeitos e depende do modo de veiculação da sua insatisfação, parece mais ou menos substancial a opinião que expressa.
Em seguida falam os moderados, com opiniões firmes, mas cientes de que não haverá grandes mudanças se não houver renovação naqueles que se apresentam como candidatos. Se forem os mesmos, então não vai mudar, inclusive aqueles que trabalharam muito e fizeram muito.
E finalmente aqueles que fazem, de alguma forma, parte dos grupos daqueles que estão no exercício dos mandatos, estes, já sabem, serão os mais afetados.
É um exercício cívico, muito difícil e, por isso, os insatisfeitos têm grande chances de continuar assim, os moderados acabarão fazendo prevalecer o seu comportamento e continuam moderados e os que estão na gestão, estes sim, são alvos mais próximos dos resultados.
Em 2022 tanto a eleição nacional, que escolhe o presidente e o vice-presidente da República, como as eleições regionais, que escolhem um senador, um governador e um vice-governador, deputados federais e deputados estaduais – no Amapá 8 e 24 respectivamente, tomarão conta dos comentários devido às circunstâncias que cercam um evento dessa natureza.
O eleitor não pode esquecer que ele será o fator decisivo, ele será o ordenador do resultado, ele escolherá cada um eleito.