Rodolfo Juarez
Política partidária e os momentos de eleição são mesmo cheios de surpresas e alternativas que fazem a cada tempo as atenções se voltarem para a indicação de um pré-candidato por um partido ou do anúncio de uma federação de partidos, com justificativa de fortalecimento eleitoral.
O caso mais recente e também mais bisonho, anunciado por um partido e por nascentes lideranças locais, foi a pré-candidatura da ministra Damares que, segundo ela mesma declara, nunca tocou no assunto.
Há muitos registros de fatos que provocaram surpresas para o eleitorado brasileiro, como o caso do Enéias e do Tiririca em nível nacional e o caso Sarney em nível do estado do Amapá. Os três casos podem ser classificados como fenômeno ocasional, onde lideranças verdadeiras possibilitaram resultados estranhos como a votação do Enéas e do Tiririca que lograram êxito extraordinário.
Também pode ser catalogado como estranho a candidatura de um ex-presidente para alcançar uma cadeira no Senado. O êxito foi pela oportunidade da visão eleitoral do candidato, do que pelo crédito eleitoral, mesmo tendo sido o candidato um presidente da República.
Agora a proposta de um grupo religioso em trazer para Macapá uma candidata para convencer o eleitorado amapaense, para nela votar e, ainda, se eleger senadora pelo Amapá.
Basta dessas nefastas experiências!
Doutra feita, o eleitorado amapaense já mandou de volta, um para o Paraná e outro para Sergipe, em uma campanha que não tiveram como enfrentar as dificuldades eleitorais devido à realidade dos fatos: “fora forasteiro”, até hoje lembrado pelos eleitores de então.
Outro forasteiro, ou melhor forasteira?
Essa sem qualquer vínculo com o Amapá, a não ser com os oportunistas que queriam emplacá-la como candidata. Ainda bem. Assim é possível que as lideranças políticas locais deixem de querer montar na costa do elefante para atravessar o rio das eleições. A picada do escorpião não escolhe cara. Seja católico, protestante ou praticante de qualquer religião cristã ou não cristã.
É bom que os eleitores tomem ciência disso, pois, de vez em quando, um falso líder está querendo injetar, sabe-se lá porque, um político ou uma desconhecida política, de foram absurdas, para confundir o eleitorado que, depois das redes sociais, está bem informado, e aqueles que ainda não dispõem de todas as informações, teriam, como terão, a oportunidade de avaliar os candidatos durante a campanha eleitoral, principalmente pelo rádio e pela televisão.
Ainda bem que a forasteira da vez já “botou a viola no saco” e nem sequer comprou a passagem para Macapá, onde diziam que já tinha o domicílio eleitoral.
Garanto mais, se viesse, o eleitor amapaense daria um merecido “pé na bunda” para nunca mais voltar.