Josiel Alcolumbre – Jornalista

A proposta do editorial do Jornal Aqui Amapá é ser um elemento de contribuição com a população, alertando-a para problemas que estão ocorrendo ou que têm grandes possibilidades de ocorrer.
É a voz do povo no jornal!
Por isso, hoje, vamos alertar para o que está acontecendo na execução dos serviços – se é que se pode chamar de execução -, de urbanização, paisagismo e aterro hidráulico na área 2 do Lugar Bonito que teve a área A inaugurada no dia 10 de junho de 2006, já se vão 16 anos.
Só o fato de se ter gastado mais tempo do que o razoavelmente necessário para executar um conjunto de serviços que está com dinheiro disponível e pronto para ser aplicado, a situação preocupa. Mesmo as pessoas do povo que passam por lá e como também aqueles que, apenas de longe, procuram entender o que está acontecendo, já começam a se perguntar o porquê da demora.
O aditivo, o sétimo, de mais de 700 mil reais para uma intervenção no projeto precisa ser mais bem explicado pelos autorizadores da intervenção, uma vez que o projeto estava pronto para ser executado e, assim foi licitado, alcançando valores importantes para qualquer orçamento: R$ 10 milhões.
Todas as tentativas para ouvir as explicações da área técnica da prefeitura de Macapá não surtiram efeito e colocaram ainda, mais dúvida entre aqueles que estão sendo privados de contemplar o rio Amazonas e receber a brisa que de lá vem e entra pela cidade melhorando as condições urbanas locais.
O que se tem hoje no local são tapumes em ruínas, resto de material de construção (areia) sendo carregado pelo vento e um ambiente de abandono que faz dó. Quando se pensa no suado dinheirinho que o contribuinte recolheu e que ali foi escolhido para ser aplicado, então a dó avoluma-se.
A área B desta praça, o Lugar Bonito, precisa ser devolvida à população e não irresponsavelmente deixá-la cercada por tapume e por tempo indeterminado, enquanto o prefeito se ocupa com os movimentos políticos, exclusivamente.