Rodolfo Juarez
Estamos em tempo da última semana das convenções partidárias que definem os candidatos que vão disputar as vagas eletivas previstas para as eleições de 2022.
Até o dia 5 deste mês, sexta-feira, todos os partidos deverão completar o quadro de candidatos com os quais vão disputar as eleições de 2022. São 37 vagas que as eleições regionais colocam para o eleitor preencher na votação do primeiro domingo de outubro, quando estiver frente a frente com a urna eletrônica.
Além de votar para presidente e vice-presidente da República nas eleições nacionais, aqui no Amapá os 550 mil eleitores aptos a votar nas eleições regionais, vão escolher entre os candidatos: um governador e um vice-governador; um senador e dois suplentes de senador; 8 deputados federais; e 24 deputados estaduais.
Se uma das chapas inscritas para a disputa dos cargos de governador e vice-governador não alcançar a maioria dos votos válidos, ou seja, 50% dos votos válidos + 1 voto, será necessário um segundo turno de votação entre as duas chapas mais votadas, já marcado para o dia 30 de outubro, último domingo do mês.
Quando terminar o prazo para que os partidos realizem as convenções obrigatórias e escolham os seus candidatos, isso no dia 5, próxima sexta-feira, todos os partidos e federações de partidos terão, os que ainda não fizeram, que pedir os registros das candidaturas daqueles que foram indicados e aprovados em convenção.
O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP), responsável pela realização e fiscalização das eleições no Amapá, reuniu com os dirigentes de partidos para as orientações básicas, inclusive com relação às orientações constantes nas Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que precisam ser conhecidas nos detalhes por todos os que estarão envolvidos nas coordenações dos partidos com foco nas eleições deste ano.
Os organizadores das eleições no Estado do Amapá pretendem, com essas providências, diminuir o número de problemas e os questionamentos judiciais feitos pelos próprios partidos e dar qualidade ao pleito, sempre prevalecendo a vontade do eleitor.
Os candidatos precisam estar atentos para a documentação necessária para que tenham a sua candidatura confirmada e que, o mais rápido possível, possa estar com o deferimento pronto no sentido de dar tranquilidade ao candidato e aos seus eleitores, principalmente aqueles que dizem não gostar de perder o seu voto.
A fiscalização mútua, partido a partido, candidato a candidato, é uma tradição e a maioria dos processos referentes às eleições têm origem nas denúncias feitas por partes das pessoas que estão candidatas ou candidatos, através de suas equipes de retaguarda.
As candidaturas que não forem deferidas pelo Tribunal poderão ficar sem que haja contagem de seus votos, causando prejuízos para todos, inclusive o processo eleitoral que cria obstáculos que podem, mas tarde, ser retirado do caminho e provocar reviravolta no resultado, como aconteceu em 2018 nas eleições proporcionais para deputado estadual.
Os candidatos precisam de uma assessoria contábil, jurídica e operacional forte, dedicada e disposta a enfrentar a eleição obedecendo as regras e tendo como fundamento o respeito à soberana vontade do eleitor.