“O Tribunal foi frontalmente desrespeitado por citação contra membros desta corte”, assim se pronunciou o desembargador Gilberto Pinheiro, presidente do Tribunal.
Em nota lida pelo próprio presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Amapá, o desembargador Gilberto Pinheiro reagiu em seguida ao que disse o prefeito de Macapá, Antônio Furlan, quando fez acusações a membros daquela Corte, afirmando também que o Tribunal não tem cor partidária.
O presidente Gilberto Pinheiro assim se manifestou: “O Tribunal foi frontalmente desrespeitado por citação contra membros desta corte” afirmando que se pronunciava neste tom para “esclarecer e reafirmar o compromisso intransigente e inarredável da Justiça Eleitoral com a democracia e o Estado Democrático de Direito”.
No momento da leitura da nota, estava ao lado do desembargador-presidente o desembargador-corregedor do Tribunal, João Guilherme Lages disse que a decisão tomada pelo juiz eleitoral citado pelo prefeito, está fundamentada em lei, afirmando, com todas as letras que “não aceitamos que em uma coletiva de imprensa diga que um juiz eleitoral é corrupto, sem apresentar elemento de prova que possa embasar uma afirmação dessa importância”.
O desembargador Guilherme Lages adiantou, para todos os que acompanhavam a coletiva, que “isso é uma desinformação qualificada, em tese, como calúnia. O TRE-AP e o juiz citado nominalmente pelo prefeito, Dr. Orlando Vasconcelos, vão exigir provas do que foi dito pelo prefeito. Se houver indícios, o juiz será afastado. Mas se não houver e a manifestação não tiver provas, a pessoa que falou será responsabilizada”.
Pelo que o Jornal Aqui Amapá conseguiu apurar o prefeito de Macapá vai enfrentar dificuldades para resolver os problemas que ele mesmo criou, quando desrespeitou membros da corte do TRE/AP e ainda apontando o dedo para adversários políticos, acusando-os também sem provas.