Os diagnósticos positivos saltaram de 13% em agosto, para 27% em outubro.

Os coronavírus são uma ampla família de vírus que podem causar uma variedade de condições, do resfriado comum a doenças mais graves, como a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e a síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV).

A nova variante possui 12 mutações, sendo que uma delas é a mesma encontrada em variantes já identificadas no Reino Unido e na África do Sul (Foto: OMS)

O novo coronavírus (nCoV) é uma nova cepa de coronavírus que havia sido previamente identificada em humanos. Conhecido como 2019-nCoV ou COVID-19, ele só foi detectado após a notificação de um surto em Wuhan, China, em dezembro de 2019.

Nesse período do ano, cheio de instabilidades climáticas, as farmácias do sul e do sudeste, estão registrando novo pico de casos de Covid-19, com índice de infecções que superam 30% dos casos testados, quando comparadas as frequências desde janeiro deste ano. A contraposição de cenário é proposta com a imunização com dose bivalente.

O percentual de casos positivos de Covid-19 detectados por testes rápidos de farmácias ultrapassou os 30% na primeira semana de outubro, maior índice desde janeiro, isso ocorre depois de uma estagnação acompanhada principalmente pela frequência de pedidos dos testes rápidos.

A Associação Brasileira de Rede de Farmácias (Abrafarma) alertou, em meados de outubro, que dos 7.061 exames rápidos realizados entre 3 e 9 de outubro, 2.304 tiveram diagnóstico positivo para o novo coronavírus – pouco mais de 32% dos atendimentos. Ao longo de agosto, o índice médio de exames positivos girou em torno de 13% a 17%, mas já saltou para 27% no fim de setembro.

Oito estados puxaram os resultados, todos com percentuais superiores a 30% nos últimos 15 dias registrados: Espírito Santo (37,97%), Paraná (35,71%), Rio de Janeiro (33,6%), Distrito Federal (33,51%), Rio Grande do Sul (33,18%), São Paulo (31,99%), Santa Catarina (31,75%) e Mato Grosso do Sul (30,21%).

Segundo Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, “Os dados reforçam a necessidade de o poder público redobrar atenção não apenas com a circulação da Éris, subvariante da ômicron, alertando que é fundamental um esforço para ampliar os níveis de aplicação da vacina bivalente, ainda na casa dos 15%”.

Aumento da Covid-19

O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado dia 11 de outubro deste ano, aponta manutenção de sinal de crescimento do número de novos casos semanais de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) associados à Covid-19, especialmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. A pesquisa é referente à semana epidemiológica 40, de 1° a 7 de outubro.

Os estados que apresentam aumento nas internações por Covid-19 e requerem mais atenção são Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal. Em relação às capitais, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo indicam crescimento em decorrência da doença.

A última atualização sobre a Covid-19 feita pelo Governo do Amapá ocorreu no dia 3 de março, através do boletim informativo sobre a situação do novo coronavírus no estado e registrando 185.668 casos confirmados e 1.471.423 de vacinas aplicadas em todos os 16 municípios do estado. Os testes também descartaram 218.430 casos suspeitos. Registrava, também que, naquele momento, 6 amostras estavam em análise laboratorial.

O boletim do dia registrava 73 novos caso, sendo 69 em Macapá, 2 em Oiapoque, 1 em Porto Grande e 1 em Mazagão. Não havia registro de óbitos naquele dia.

O Governo do Amapá havia distribuído, até o dia 3 de março 1.726.735 doses de vacina contra a covid-19 para os 16 municípios e que os registros apontavam a aplicação de 1.471.423  doses.

Em janeiro o Ministério da Saúde informou que fora identificado pelo Ministério da Saúde do Japão uma nova cepa variante do vírus SARS-CoV-2 em quatro viajantes que chegaram a Tóquio vindas do Brasil. Os passageiros desembarcaram na capital japonesa após uma temporada no Amazonas, desenvolveram sintomas leves e tiveram que cumprir quarentena no aeroporto de Tóquio.