Disputado no Rio, título inédito veio apenas na prorrogação, quando o tricolor das Laranjeiras desempatou o placar.

O registro do momento em que o atacante German Cano, do Fluminense, tocou na bola que foi, pela primeira vez, às redes do Boca (Foto e Fonte: Veja).

A final da Copa Libertadores 2023, disputada no Rio de Janeiro,  deu ao Fluminense o título internacional que tanto almejava.

O tricolor das Laranjeiras ganhou do Boca Juniors, no Maracanã, por 2 a 1, em um jogo muito disputado, decidido nos acréscimos, com dois cartões vermelhos, um para cada lado.

Seis vezes campeão do torneio sul-americano, o time argentino continua perseguindo o sonho de se igualar ao Independiente, que tem o maior número de troféus da competição. E os tricolores ficam com 27 milhões de dólares de premiação, o que equivale a R$ 131 milhões.

O primeiro tempo foi disputado, com muita pressão do Fluminense. Bem postado na defesa, o Boca Juniors jogou na esperança de que um erro do adversário abrisse a possibilidade de um contra-ataque – o que não aconteceu de fato, em razão do jogo truncado pelo excesso de faltas. Depois de muito tentar, Cano, sempre ele, chutou no canto direito de Romero uma bola cruzada por Arias.

Na segunda etapa, o Boca Juniors voltou, como era esperado, disposto a sair mais para o jogo. E foi o que aconteceu, embora sem a eficiência desejada. Mas a insistência rendeu frutos. Aos 72 minutos, Luis Advincula, saiu da direita em direção ao meio de campo e, no caminho, acertou uma bomba no canto esquerdo de Fábio, que pulou atrasado por ter sua visão encoberta.

O início da prorrogação foi morno, com os argentinos segurando a bola e os brasileiros procurando jogo. Nesse caso, a bola puniu o Boca Juniors, que perdeu a bola em uma saída pelo alto e sofreu contra-ataque, com chute fulminante de voleio de John Kennedy, aos 99 minutos.

O atacante, que já tinha amarelo, foi comemorar o tento com a torcida e acabou levando o segundo cartão, com expulsão automática.  Em seguida, uma jogada de ataque dos argentinos terminou em confusão e em cartão vermelho para Fabra por agressão ao capitão tricolor Nino. No final, deu Fluminense.

Os tricolores jogaram com: Fábio; Samuel Xavier (Guga), Nino, Felipe Melo e Marcelo (Barbosa); André, Martinelli (Lima) e Paulo Henrique Ganso (John Kennedy); Arias, Cano e Keno (David Braz). Os argentinos, vice-campeões, jogaram com: Romero; Advincula, Valentini, Figal (Valdez) e Fabra; Medina, E. Fernández, P. Fernández e Barco; Cavani (Benedetto) e Merentiel.

Os gols foram marcados por Cano, aos 36 minutos do primeiro tempo; Luis Advincula, aos 75 minutos, no segundo tempo; John Kennedy, aos 100 minutos, já na prorrogação. Os cartões vermelhos foram aplicados para: John Kennedy, do Fluminense; e Fabra, do Boca Juniors. O árbitro colombiano, Wilmar Roldán, apitou o jogo.