Rodolfo Juarez

Deu Fluminense na Libertadores 2023.

A equipe tricolor, que está modificando o futebol brasileiro, já foi campeã carioca da temporada e agora conquista o título das américas e se credencia para as disputas do torneio mundial entre clubes, organizado pela Fifa.

É bom vencer! É muito bom vencer e ser campeão! É melhor ainda vencer, ser campeão e jogando melhor do que o adversário!

Fazia tempo que o futebol brasileiro não impunha a sua superioridade com tanta clareza. Não houve dúvida. Todos concordam, mesmo os mais ferrenhos adversários, de que o título de 2023 da Conmebol Libertadores ficou com o melhor futebol, outra vez com o futebol brasileiro, uma equipe com técnico brasileiro.

Os cumprimentos que recebi de amigos e familiares aumentam a minha certeza pelo reconhecimento, do tal “sem dúvida”. E é isso mesmo! Não há dúvidas que sou torcedor do Fluminense, como tantos outros, outros que são milhões de representantes de uma verdadeira comunidade, feliz por todo o resto do ano e mostrando as cores do Fluminense de todas as formas e maneiras possíveis, inclusive no sorriso que desperta nos outros um pouco de inveja pela conquista forjada e treinada por brasileiros.

Nós todos estamos felizes. Meu irmão Evaldo, meus filhos Mara Cristiane e Reno, minha neta Isabella, representado todos os outros tricolores da família que cantam uma das animações de arquibancada, a que tem o título “Meu coração acelera”, eis:

Meu coração acelera,

Vendo o Maraca cantar,

Meu Fluminense, escuta teu povo

Que veio te apoiar.

Tricolor em toda a terra,

Amor igual nunca se viu,

Canta feliz a torcida do clube

Mais amado do Brasil.

Essa exaltação é o hino da vitória, que eleva o patamar tricolor, sempre disposto a inovar, inclusive na forma de jogar, mostrando que o futuro do futebol brasileiro não passa pela compleição física do jogadores, mas pela habilidade, não apenas no drible, na jogada pessoal, nas na forma de jogo coletivo em qualquer parte do campo, cumprindo a máxima de que “quem está com a bola não leva gol”.

As crônicas envolvendo competições esportivas, especialmente quando a competição é de futebol, são feitas com paixão, com amor e reconhecimento de pessoas, inclusive torcedores como: Raimundo Ubiratan Picanço e Silva, médico; Adrimauro da Silva Gemaque, funcionário público; Walter Saudade, microempresário, e tantos outros de tantas profissões que estão felizes pela brava e merecida conquista tricolor.

A final da Copa Libertadores, no Maracanã, contou com a presença de 69.232 pessoas. O jogo teve uma renda bruta de R$ 31.702.250. O valor é o mais alto registrado em um jogo de futebol no Brasil.

A maior marca havia sido alcançada também em final de Libertadores. O jogo entre Atlético e Olímpia, em 24 de julho, registrou R$ 14.176.146 de renda bruta. O valor, corrigido pelo IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), chega aos R$ 25.562.907,94.

O valor é cerca de R$ 6 milhões a menos que o registrado neste sábado. Cada clube ficou responsável pela venda de 20 mil entradas. O restante ficou a cargo da própria Conmebol. Os preços das entradas variaram de R$ 130 (meia-entrada mais barata, localizada atrás dos gols) até R$ 1.500 (valor cheio em setor da Conmebol).