Josiel Alcolumbre – Jornalista
Está definitivamente instalada a crise no transporte coletivo em Macapá. Vários fatores deixaram de ser indícios e passaram a ser prova concreta de tudo o que vem acontecendo para a cidade de Macapá oferecer o pior serviço da região e do Brasil.
Os usuários, aqueles que ainda insistem em utilizar o transporte coletivo para os seus deslocamentos dentro da cidade estão cansados, aborrecidos e tristes com a falta de zelo com o sistema que é malcuidado, mal orientado e muito mal-entendido por aqueles que estão decretando a falência do sistema de transporte coletivo em Macapá, que anda devagar, às turras e na direção da falência total.
Não é possível que o prefeito e a presidente da CTMac não entendam o que está acontecendo. Bastaria olhar para trás, para o final do ano de 2021, quando o sistema contava com 168 ônibus circulando em Macapá, e comparar com agora, janeiro de 2024, apenas 32 ônibus, uma queda vertiginosa de 81% na quantidade de veículos, para observar a decadência, o desleixo e o pouco caso de uma situação que tem nome e sobrenome: Prefeito CTMac.
Além disso, a discussão sem fim, animada pelo prefeito e a presidente da CTMac, com os aplausos de alguns dos vereadores, sobre a tarifa e, quando não se está falando na definição da tarifa, se está, certamente, empacotando cada vez mais, a tal licitação de concessão de transporte coletivo que não sai do papel (imaginem!) por sucessivos erros e utilização de conceitos que não mais atendem a gestão moderna de transporte coletivo.
Se colocarmos nesse pacote os abrigos de passageiros, tão necessários nesse tempo de chuva, e os locais de parada de ônibus, verdadeiras armadilhas para quem trocou de roupa depois de ter que sair de casa para se vestir na rua.
Tomara que esse ano acabe logo. Não pelo ano, mas pela administração municipal de Macapá, cheia de armadilhas, gostos sonoros duvidosos, exalando incompetência, sem compreender o jeito daqueles que trabalham e precisam do transporte coletivo.