Josiel Alcolumbre – Jornalista

O Balneário da Fazendinha, localizado no Distrito da Fazendinha, no município de Macapá, além de se constituir em um dos mais importantes endereços de lazer dos visitantes e residentes em Macapá, “alimentado” com as águas do Rio Amazonas, sempre contou com dezenas de bons restaurantes que oferecem o tradicional prato do camarão no bafo, que não tem igual em nenhuma outra parte do país.

Neste momento, por desleixo, burrice administrativa ou desconsideração social, o balneário mais famoso de Macapá está em dificuldades, sem atração ou definição de política pública que garanta a preferência do macapaense ou do visitante à Capital, quando escolhe o local para o seu lazer de final de semana ou de quando pode.

A principal consequência é a desativação de importantes negócios por absoluta falta de clientes, provocando desemprego de todos aqueles que, durante muito tempo, fizeram do local o seu meio de vida.

A política de turismo engendrada pela atual administração municipal é fraca, sazonal e sem inspiração. Não vem atendendo o setor que empobrece, enfraquece e tende a desaparecer com o tempo.

Fazendinha, antes de tudo, é um local histórico, que merece ser preservado, cuidado, incentivado, por ser sede de empreendimentos de muitos pequenos empreendedores e que empregam, ou empregavam, significativo número de trabalhadores.

A realidade mostra que os empreendedores locais estão sem renda, fechando as portas e dispensando funcionários. Por esta razão a Secretaria de Assistência Social, depois de reunir com a comunidade local, avaliar os problemas que a comunidade enfrenta, resolveu levar os programas “Amapá Sem Fome” e “Acolher Amapá”, enquanto a administração municipal não acorda ou entende a função do balneário.