Não zelo técnico no momento de expansão e da construção de ruas e avenidas deixa a população da capital no prejuízo material.

Se passaram apenas 38 anos da emancipação política e administrativa para que os descuidos com a cidade de Macapá apresentassem resultados tão perversos e prejudiciais à população.

As chuvas do inverno amazônico deixaram de ser um motivo para regar a terra e se transformaram em momentos de prejuízos, arrependimentos, choros e desilusões para aqueles que moram em Macapá e confiaram nas soluções anunciadas, durante campanhas políticas, de que a capital do Amapá não teria problemas com alagamentos ou retenção de água da chuva.

Canais transbordando, residências com o piso no fundo, essa é a realidade 2024 de parte da população que reside em Macapá (Fotos: JAA).

O que se vê hoje é o resultado do pouco caso com o desenvolvimento urbano da cidade, com os efeitos dos erros sucessivos que cometem os dirigentes que se alojam da prefeitura e que estão resultando em desafios jamais pensados para a população macapaense.

Macapá, não faz tanto tempo, era cantada e chamada Cidade Joia da Amazônia, com uma qualidade de vida que transcendia aos problemas de quaisquer das estações do ano e que, crescia de forma minimamente organizada e seguindo um plano urbano que levava em consideração às necessidades da cidade com relação à infraestrutura e condições de cidade.

Desde a primeira eleição, em 1988, quando os macapaenses elegeram Raimundo Azevedo Costa  como primeiro prefeito do município de Macapá, que a população confia nas promessas feitas e influenciam nas propostas dos candidatos que vencem os pleitos. A primeira edição do conjunto de promessas já feitas até agora teve o título de “Macapá vai Brilhar”.

De lá para cá, João Alberto Rodrigues Capiberibe, Papaleo Paes, Annibal Barcellos, João Henrique, Roberto Góes, Clécio Luís e Antônio Furlan além de não conseguirem ver Macapá brilhar, viram Macapá cheia de problemas, cada vez maiores e que influenciam, diretamente, na vida das pessoas, prejudicando a atual qualidade de vida que não é uma das melhores da região.

O prefeito atual, animado pela sua popularidade vinda das festas que faz durante o período sem chuvas e a vontade de ganhar espaço na política local, também se propôs a assumir o asfalto que está sendo feito com recursos vindos de emendas parlamentares e de orçamentos de ministérios da República, pouco ligou para as questões da infraestrutura urbana, principalmente a da coleta de águas pluviais.

 

Deu no que deu. Macapá apresenta um cotidiano cada vez mais desafiador para a população e para os próximos dirigentes.