Josiel Alcolumbre – Jornalista
Hoje começa março, terceiro mês de um ano de eleição, momento em que os assuntos do pleito de outubro começam a despertar o interesses do eleitor e da população. Tempo em que os dirigentes partidários olham e se movimentam em busca das condições de influenciar na escolha dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de cada cidade.
De cara, na próxima quinta-feira, os partidos políticos vão ter que lidar com a janela partidária, que acontece de 7 de março a 5 de abril, período em que as vereadoras e os vereadores poderão trocar de partido para concorrer às eleições sem perder o mandato.
Outro ponto que já vem se constituindo em objeto de análise é o Plano de Governo apresentado pelo atual prefeito de Macapá quando do seu pedido de registro de candidatura.
O Plano “Governo Macapá – 2021/2024,” da Coligação “Coração por Macapá” – CIDADANIA/MDB/PMN, que tem como retranca “ouvindo o povo, pensando na cidade” apresenta, até agora, baixíssimo grau de execução. Recentemente o Jornal Guarani, edição de quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024, destacou análise do G1 que revela o cumprimento de apenas 6 das 45 promessas feitas para a gestão do atual prefeito, ou seja, uma eficiência de 13%, muito baixa em qualquer cenário.
Nenhum dos seis eixos apresentados como propulsores do desenvolvimento do município tiveram o sucesso prometido pela atual gestão. Continuam apresentando dificuldades e, na maioria deles, a situação está pior do quando o atual prefeito assumiu, demonstrando que, nesse período, o município e a cidade de Macapá, andaram para trás.
O plano de governo apresentado pelo então candidato, precisa ser detalhado e analisado minuciosamente para relembrar as promessas que levaram o político à chefia do Poder Municipal, foram ou não cumpridas.