Em 2016 a abstenção chegou a 17,58% e em 2020 alcançou 23,15% o TSE mostra preocupação com esses índices.
No balanço apresentado pela ministra Carmem Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), referente ao 1º turno das Eleições Municipais de 2024, realizado em 5.569 cidades do país. Afirmou que “não há eleições sem imprensa livre e não há administração e execução de eleições sem servidores com excelência profissional”.
A ministra Cármen Lúcia, no momento, esteva acompanhada do vice-presidente do TSE, ministro Nunes Marques, de outros ministros da Corte, do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, e do procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet.
A presidente do TSE lembrou que esta foi a primeira vez que um pleito municipal teve o horário unificado, abrangendo os estados e as regiões do país que funcionam com fuso diferente do horário de Brasília. Também foram destacadas as consultas populares, paralelas ao pleito, realizadas em cinco cidades.
No primeiro turno o Estado da Paraíba foi o primeiro a ter 100% dos votos totalizados, às 19h54. Das capitais, 11 já elegeram seus prefeitos no 1º turno: Boa Vista (RR), Florianópolis (SC), Macapá (AM), Maceió (AL), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Teresina (PI) e Vitória (ES). Em 15 capitais, haverá 2º turno, no dia 27 de outubro.
O comparecimento dos eleitores às urnas, de 78,29%, foi considerado bom. O índice de abstenção, neste 1º turno, foi de 21,71%, seguindo alto como ocorreu nos pleitos municipais de 2020 (23,15%) e de 2016 (17,58%).
Na votação, foram utilizadas 478.026 urnas. Desse total, apenas 3.218 (0,61%) foram substituídas pelas de contingência.