Rodolfo Juarez
Na segunda-feira, dia 11 de dezembro, os engenheiros celebraram o seu dia, o Dia do Engenheiro. A data é uma homenagem aos profissionais formados em Engenharia, uma das profissões mais tradicionais e que atrai muitas pessoas interessadas em atuar em atividades de gerenciamento e execução de obras e serviços de engenharia.
Foi no dia 11 de dezembro, no ano de 1933, que a profissão foi regulamentada através do Decreto Federal n.º 23.569, que também criou o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura e os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura, responsáveis pela fiscalização do exercício da profissão.
O Crea do Estado do Amapá (Crea-AP) é o sucedâneo da Inspetoria do Crea-PA, instalada em 1964, tornando-se autônomo em 11 de dezembro de 1992, pela Resolução 371 que institui o Conselho Regional do Estado do Amapá. O primeiro presidente do Crea-AP foi o engenheiro civil José do Rosário Pastana, que teve como missão básica a instalação do Conselho e, para tanto, lhe foi dado o prazo de 10 meses.
Foram, portanto, 29 anos de Inspetoria Regional do Crea-AP, de 1964 a 1992 e agora, em 2023, o Crea-AP completa 31 anos de regular funcionamento. Ainda em dezembro deste ano (2023), o atual presidente, engenheiro civil, Edson Kuwahara, dará posse ao novo presidente, eleito no mês de novembro, engenheiro civil Amarildo Magalhães, para um mandato de três nãos.
Hoje, os arquitetos têm o seu próprio Conselho Federal e seu próprio Conselho Estadual e, por conseguinte, estão desligados dos Creas estaduais.
O engenheiro é um profissional que aplica os conhecimentos científicos, técnicos de engenharia, com base na matemática e usa a criatividade para atuar na resolução de problemas técnicos. Os engenheiros são responsáveis por projetar materiais, estruturas, desenhar projetos técnicos de forma lógica, prática e observando as regras e normas técnicas e de segurança.
A palavra engenharia vem do latim ingeniare que significa inventar, assim muitos inventores, de certa forma, poderiam ser considerados engenheiros.
Desde a revolução industrial, passando pelo avanço da tecnologia, a profissão de engenheiro ganhou muito destaque. A principal formação em engenharia era a de engenheiro civil, que se tornou uma das profissões fundamentais do mundo moderno, atuando como responsável por novas construções e obras civis.
Agora, com as novas demandas da sociedade, a necessidade de atuação dos engenheiros foi ampliada para a indústria metalúrgica, elétrica, aeronáutica, computação, química, meio ambiente, entre outras, que necessitavam de mão de obra especializada para seu desenvolvimento e acabaram por consolidar diversos ramos da engenharia.
O Brasil é um dos países que apresenta alta demanda por engenheiros, uma vez que com a perspectiva e oportunidade de crescimento a médio e longo prazo, aumenta a necessidade de mão de obra qualificada em diversos setores. Infelizmente o índice de engenheiros formados a cada ano ainda está abaixo do necessário, cerca de 40 mil, enquanto a demanda é de 60 a 80 mil por ano. Países asiáticos e desenvolvidos formam cerca de 3 a 4 vezes mais engenheiros que o Brasil.
Este ano, no dia 17 de dezembro, completo 52 anos de formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Pará, neste período exerci a profissão como funcionário público federal e estadual e, por vezes, cedido para a esfera municipal de Macapá e Santana. Também atuei na esfera privado, seja como dirigentes de empresa privada, seja como empregado de empresa privada.