O torneio de futebol da Fifa — a copa do mundo — é passado. O Brasil não foi bem, os brasileiros se recuperam de mais uma frustração, previsível, mas completamente indesejada.
Estamos no auge do Macapá Verão, aqui na Capital e nos momentos decisivos da Festa de São Tiago, em Mazagão Velho, no município de Mazagão, eventos que concorrem com o Festival do Vaqueiro, na sede do município de Chaves, e o Festival do Camarão, na sede do município de Afuá. E ainda tem o restante das férias escolares.
São programações que estão entretendo os eleitores, ainda pouco interessados no grande programa que são as eleições de regionais e a eleição nacional de 2018.
Nem mesmo a realidade consegue prender, nesse período, a atenção dos eleitores, as mesmas pessoas que participam do Macapá Verão, da Festa de São Tiago, dos festivais do vaqueiro e do camarão e que estão em gozo de férias.
Ninguém ignora as dificuldades que a população experimenta no momento, com queda na sua capacidade de compra, aumento do desemprego e a falta de oportunidade mesmo para aqueles que estão preparados para entrar no mercado de trabalho pela porta da frente.
Os governantes estão tendo grandes dificuldades para explicar o que aconteceu, e os órgãos de controle, como a polícia, com dificuldades para conter a corrupção e suas consequências, que levaram todos a uma desconfiança comum.
A menos de 80 dias para o dia da eleição, só os pré-candidatos estão trabalhando com afinco, seja para entrar para o sistema de mando, seja para nele permanecer, mesmo que nada tenham feito para merecer essa permanência.
Os eleitores vão escolher, entre tantos nomes, 24 deputados estaduais, 8 deputados federais, 2 senadores, um governador e um presidente da República. Observe que toda a estrutura do Legislativo e toda a estrutura do Executivo, dois dos três pilares do Estado, estarão sendo escolhida pelo eleitor, por isso, a grande responsabilidade que cada um tem com o País e com o Estado.
Nada justificaria a demonstração de desinteresse por parte do eleitor, que tem esse compromisso com a nação que, afinal, deve ser o objetivo de todos os resultados esperados, tanto pelos eleitores, como pelos eleitos.
Dos 800 mil habitantes do Estado do Amapá, 551.524 cidadãs e cidadãos se habilitam para escolher os seus representantes e os seus governantes. É certo que haverá situação de impossibilidade para o comparecimento de alguns aos locais de votação, provocando a indesejada abstenção, mas também é um direito que tem a mesma cidadã ou o mesmo cidadão para assim se comportar, mas é preciso ficar sabendo que o Brasil e os brasileiros estão esperando pela sua melhor escolha.
O compromisso do dia 7 de outubro deve ser priorizado por todos aqueles que estão habilitados a votar, mas antes é importante que analise o potencial de cada candidato a quaisquer dos cargos que estarão em disputa. Escolher errado é pior do que não escolher. Então…
A melhor forma de fazer prevalecer a democracia é demonstrando que tem interesse na escolha, responsabilidade com a sua comunidade, o seu estado e o país. A não ser que esteja gostando do que acontece no Amapá e no Brasil.