O eleitor amapaense deu a sua ordem e nós como democratas não tivemos alternativas para questionar a vontade da população, que escolheu repetir o que já vem acontecendo durante os 24 últimos anos.
E difícil enfrentar uma situação consolidada e muitas vezes propagandeada como melhor para o Estado e melhor para a população. O novo sempre é visto com mais desconfiança e a troca de seis por meia dúzia acaba acalmando o espírito da massa.
Sabendo agora disso e imaginando já ter uma boa referência para a dimensão dessa situação, haveremos de encontrar formas para convencer o eleitor a nos dar a oportunidade de mostrar um rumo diferente para o Estado e sua população.
Estamos em crise por falta de entendimento do que precisa ser feito pelo Governo do Estado, estamos em dificuldades pelos dirigentes não encontrarem o caminho que muitos já viram e que continuam tendo dificuldades para avançar, avaliando que terão exigidos outros procedimentos e muito mais dedicação e compromisso.
O Governo do Amapá precisa voltar a ser protagonista do desenvolvimento e não um administrador de crises como preferiram os atuais dirigentes. A população do estado do Amapá vem tendo dificuldades para usufruir daquilo que, em esperança, paga para ter através do recolhimento dos tributos.
A precariedade na oferta dos serviços públicos é uma realidade inconteste, não dá mais para aguardar, esperar um milagre ou pelo costume em sofrer por parte do contribuinte que precisa ter o mínimo na segurança pública, na saúde pública, na educação pública, na mobilidade e noutras vertentes públicas que confiou aos governantes.
Tomara que o próximo governador experimente outras táticas, não se acostume com as derrotas e muito menos com as posições que o Amapá ocupa quando colocado em uma escala comparativa com os outros estados brasileiros.
Por aqui tudo está muito difícil!
Melhorar é uma questão urgente e que passa pela estratégia de governo definida no Palácio do Setentrião.