Enquanto isso por aqui, o eleitor continua acompanhando as disputas pela Presidência do Senado da República, da Câmara Federal, da Assembleia Legislativa e das Câmaras Municipais dos municípios do Amapá.
São enfrentamentos que envolvem, diretamente, interesses os mais variados, e que colocam frente a frente aliados históricos ou companheiros inseparáveis.
Na Câmara de Vereadores de Macapá, apesar de o tempo vir depurando o comportamento dos vereadores e de seus cabos eleitorais disfarçados de assessores ou indicados, há uma “briga de foice” pelo cargo de presidente, o que tem provocado falta de quórum para decisões importantes, mesmo agora no período de recesso.
Na Assembleia Legislativa, apesar do comprometimento de alguns candidatos com a sua própria história de parlamentar, são muitos os que querem participar do “bolo”, se não sentado na cadeira principal e que tem o encosto mais alto, pelo menos quer ficar, durante as sessões deliberativas, ao lado do presidente, mesmo que seja na 4.ª vice-presidência.
São 11 novos entre os 24 deputados estaduais que podem influenciar a leitura que é feita da Assembleia Legislativa, com tantos problemas enfrentados recentemente com os órgãos de controle externo e que têm retardado o avanço dos trabalhos legislativos, fragilizando o Poder e prejudicando a todos os seus componentes.
Na Câmara Federal os arranjos feitos e os compromissos assumidos com os novos deputados tem viabilizado a candidatura de Rodrigo Maia, do DEM, que está confiante na reeleição, contando com os votos dos novos deputados federais, sendo 5 apenas do Amapá.
No Senado da República a indefinição é alimentada pela rejeição externa ao nome de Renan Calheiros, do MDB, considerando as implicações que o levaram a ser réu em diversos processos, muito embora tenha um histórico onde constam vitórias espetaculares.
A votação secreta é uma das principais armas do emedebista que vê na possibilidade real de Davi Alcolumbre presidir a reunião de eleição e fazer valer as condições que aquele democrata acumulou para ser o presidente do Senado a partir do dia 1.º de fevereiro.
Todas essas disputas são importantes e representam bem a importância do Poder Legislativo em quaisquer das esferas da Administração Pública.
Que a vontade do eleitor seja feita, mesmo que os eleitores sejam os eleitos.