Esperei uma semana para que as pessoas percebessem que as mudanças havidas, até agora, no comando de áreas de gestão do Governo do Estado, pouco ou nada podem influenciar no sentido de melhorar o desempenho da administração no trato dos interesses da população.
Os problemas identificados no Imap e no IEF, dois importantes institutos para a gestão do meio ambiente e de floresta no Amapá, tanto pela própria administração, através da Controladoria Geral do Estado (por autodeclaração), como pela ação, em operação policial, deflagrada pela Polícia Federal, estão entregues desde os primeiros dias do ano a um procurador estadual de carreira, na espera da resposta à pergunta do Governo ao Exército Brasileiro, para exercer, nem que por algum tempo, a atribuições dos dois institutos.
Das outras mudanças se tem tido várias explicações, muito embora a de entregar o comando das atribuições de uma secretaria de Estado – como a do Desenvolvimento das Cidades – a um economista não alcance a compreensão da maioria dos moradores das cidades amapaenses, uma vez que o economista e professor que recebeu a atribuição vai precisar estudar mais de 4 anos para entender o que é desenvolvimento urbano. E aí acabou o mandato.
Arrisca, assim, não só o futuro da administração, mas também o futuro das cidades e de suas respectivas populações que estão na espera de poder contar, pelo menos, com os serviços de fornecimento de água tratada e de coleta e tratamento do esgoto sanitário.
Nossas cidades precisam de muitos serviços, inclusive da manutenção do que já foi feito e do que está pronto e funcionando, mas claramente, se percebe que problemas do tamanho do fornecimento de água tratada e coleta e tratamento de esgoto, que estão na atribuição do Governo do Estado, precisam melhorar.
Um exemplo de melhora é a iluminação pública da Capital. Depois que o serviço passou a ser prestado pela prefeitura, que reconhecidamente tem condições menores que a do Estado, o serviço melhorou e a satisfação da população foi atendida que agora já pede por outros avanços.
É preciso compreender isso!