Para o senador o interesse dos países ricos no Amapá passa longe do bem-estar da população.
O senador Lucas Barreto (PSD–AP) listou nesta quarta-feira, 13 de fevereiro, em Plenário, as dificuldades enfrentadas por seu estado em diversos setores e classificou o Amapá como uma sociedade “órfã do desenvolvimento” e esquecida por representantes das nações.
O senador criticou as ações em defesa da preservação ambiental no estado, que para ele têm dificultado o crescimento econômico e ficam apenas nas promessas.
– Fomos levados por uma falsa e vaga promessa de pensarmos globalmente e que as ONGs, o Estado brasileiro e os países ricos nos ajudariam em nosso desenvolvimento sustentável pela via compensatória. Foi, certamente, o maior ‘fake ecoplanetário’ já pregado contra o Estado brasileiro – disse o senador.
O parlamentar afirmou que a maior preocupação dos países ricos não é com a população do Amapá, e sim, com as unidades de preservações que estão no território.
Para ele o governo tem um débito com o estado, onde se encontram os piores índices de saneamento básico. Ele disse ser necessário construir uma nova estação de captação, tratamento de esgoto e de uma rede para a zona norte e oeste de Macapá.
Lucas Barreto afirmou ainda que o povo do Amapá pode ficar “sem território e sem futuro”, se as atividades econômicas em seu território continuarem sendo restringidas, sob pretexto de ampliar áreas protegidas.
Ele também fez um apelo ao presidente da República, Jair Bolsonaro:
– Senhor presidente, nós precisamos do Brasil não como arrecadador de nossas riquezas e usurpador de nossos sonhos; precisamos, sim, do Brasil como aliado na construção de nosso futuro, que se faz presente e urgente.