Os partidos e os blocos indicaram os membros das comissões e as escolhas foram realizadas.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou na quarta-feira, dia 13, que uma nova comissão permanente, específica para tratar de segurança pública, não deverá ser criada na Casa. Um projeto de resolução para criação do colegiado havia sido apresentado por Elmano Ferrer (Pode-PI). Davi ressaltou, porém, o sentimento de racionalização do gasto público que está presente nesta nova legislatura.
– Vamos discutir na Mesa Diretora, mas o sentimento é de não criar mais uma comissão. A sugestão é muito válida, mas o sentimento da Casa é enxugar a máquina do Senado. Então, neste primeiro momento, não há o desejo de se criar mais uma comissão, mas vou colocar o desejo dele [de Elmano] para a Mesa Diretora – disse o presidente do Senado.
O projeto de resolução aguarda análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Davi Alcolumbre não descartou a criação de uma subcomissão, no âmbito da CCJ, para tratar do tema.
Presidências
Durante toda a manhã, Davi e os líderes partidários estiveram reunidos definindo a composição das comissões permanentes e, assim, iniciar o processo que ele classificou como de “aclamação” dos presidentes dos colegiados. O esforço que foi feito garante a proporcionalidade, com harmonização de forças partidárias. O presidente suspendeu até mesmo a ordem do dia do Plenário.
Os partidos e os blocos indicaram os membros das comissões e as escolhas foram realizadas.
Davi destacou o entendimento nesse encaminhamento, para uma composição que pudesse harmonizar o Senado, inclusive com a determinação dos vice-presidentes de algumas comissões, sempre com o objetivo de retomar o rito natural dos trabalhos.
– Nesse sentido, acho que quem ganha é a Casa, para o Senado começar a trabalhar. Porque para se votar as matérias no Plenário é importante que as comissões produzam, que possam voltar às suas atividades normais – esclareceu.
Reformas
Davi Alcolumbre mais uma vez destacou o compromisso que disse notar, em todos os parlamentares, de votar as reformas necessárias para estabilizar o país, como a da Previdência, ou projetos importantes, como o pacote anticrime encaminhado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro.
– Temos muita especulação em relação a isso, mas o sentimento da Casa em relação à reforma da Previdência é muito positivo, porque todo mundo compreende que os estados estão quebrados, os municípios estão necessitados e o governo federal precisa dar para o Estado brasileiro uma nova alternativa, um novo caminho. E a reforma da Previdência é fundamental para diminuir distorções e desigualdades e fazer do Brasil um país mais justo – disse.