Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT – 0000399/AP
Desde os tempos quando Capiberibe exercia o seu primeiro mandado e se esforçava para implantar o Plano de Desenvolvimento Sustentável, o PDSA, que não se via crise igual no Estado. Naquela época, pelo menos, havia uma determinação administrativa que contrariava os interesses dos outros poderes, principalmente da Assembleia Legislativa, que percebia a vontade do Executivo cortar, profundamente, o tamanho do repasse que era feito para os deputados estaduais.
Como não podia ser direcionada à Assembleia Legislativa toda a vontade de diminuir o tamanho dos repasses, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas também estavam na mira dos cortes.
Mas fazer o que com os resultados dos cortes nos repasses dos Poderes? Simplesmente somar ao orçamento do Executivo, isso não respondia aos questionamentos das lideranças políticas, como também de parte significativa do eleitorado que havia participado da eleição.
Para resolver a questão foi criado, por lei, um fundo que tinha a capacidade de receber as diferenças correspondestes aos cortes nos repasses e direcioná-los aos serviços de infraestrutura dos municípios do Estado, todos muito carentes deste apoio que esperavam do Governo do Estado.
O fundo não deu em nada, os duodécimos foram restabelecidos logo que assumiu a governadora Dalva Figueiredo e as dificuldades municipais continuaram crescendo e sem um programa de enfrentamento.
Hoje a situação do Executivo Estadual é pior e declarada muito difícil pelos próprios agentes do Estado que têm a responsabilidade de bem conduzi-la.
O Governo se diz sem dinheiro para reposição salarial dos funcionários. Os funcionários, através de seus representantes sindicais não acreditam, e se estabelece um clima de confronto entre os funcionários e o governo que emperra tudo, ata a mão dos gestores e o Estado empaca.
Para um Governo que fez a campanha da reeleição baseada em pilares falsos, agora encontra dificuldade para ser acreditado pelos que estão no Amapá e por aqueles que poderiam investir no Estado, ainda mais com o nível de corrupção não dando sinais de fadiga, não obstante os esforços dos órgãos de controle.