Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT – 0000399/AP
Depois de algum tempo de relativa normalidade, eis que as interrupções no fornecimento de energia elétrica começam a se repetir a cada chuva e trazer o velho drama dos equipamentos eletroeletrônicos queimados, deixando famílias no prejuízo e, em muitos casos, encurtando a vida de pessoas, principalmente as recém-nascidas e idosas, que não podem ficar no calor.
Esta semana está sendo um retrospecto do que acontecia, não faz tempo, com um agravante que é a informação truncada ou a inexistência dela – parece uma estratégia que a empresa responsável, a Companhia de Eletricidade do Amapá, adota e que confunde mais o comunicar nesses momentos da falta de energia.
Os problemas que o consumidor acumula com a empresa fornecedora do serviço são tantos que os apagões, alguns prolongados, se transformam em mais um desses problemas, mesmo deixando o rastro que deixa com a queima de equipamentos.
As empresas que dependem da continuidade do fornecimento de energia são obrigadas a adotar sistemas próprios de geração de energia “enquanto a energia da Cea não volta”. Isso é um custo adicional para as empresas e um grande aumento no Custo Amapá quando se analisa resultados ou perspectivas.
A Companhia de Eletricidade do Amapá – CEA precisa adotar procedimentos que compensem os consumidores com as perdas que são acumuladas a cada apagão, não só com relação a perdas de parelhos, mas também com perdas de matéria-prima importante para as atividades das empresas prejudicadas.
O fato é que capital e interior do Estado estão passando por maus pedaços com a interrupção do fornecimento de energia. Apenas a título de registro, esta semana, os municípios de Pracuuba, Pedra Branca do Amapari, Ferreira Gomes, Amapá, Itaubal e Tartarugalzinho, além de bairros da Capital como Araxá, Beirol, Centro, Laguinho, Jesus de Nazaré, Santa Rita, entre outros, tiveram que conviver com os riscos e os prejuízos causados pela interrupção de energia.
A situação não pode ser considerada normal e a empresa responsável pela distribuição de energia (CEA) precisa melhorar os seus serviços.