Hoje é o penúltimo dia do sétimo mês do ano de 2019. Um ano que o Estado, apesar de toda a perspectiva de apoio que o cenário político apresenta para o Governo do Amapá, as dificuldades parece que se transformaram em um instransponível muro que não permite pontes ou qualquer iniciativa que possa melhorar a qualidade de vida da população amapaense.
Nesse momento é muito restrito o número de apoiadores que ainda esperam algum resultado da Administração Estadual, muito embora ainda faltem 41 meses, dos 48 para os quais foi eleito o atual governador.
Questões primárias continuam sem respostas. Não há da parte do Governo qualquer perspectiva que aponte para uma realidade diferente, desde a confusa posição política até ao comportamento como dirigente de um Estado que precisa, mais do que qualquer um, do apoio da União, ou mesmo dos experimentos que a administração central pode fazer.
Sem se lhe ser dado qualquer espaço para manobrar quando as decisões são nacionais, nem lhes autorizam participar de qualquer decisão do grupo que o seu partido político, o PDT, representam alinhados na oposição que não olha para os lados e não conhece as necessidades do povo amapaense.
Estamos vivendo a pão e água, quando se trata do atendimento das necessidades públicas locais. Não fossem as atuações e o desempenho de alguns da bancada federal, como o do senador Davi Alcolumbre, as dificuldades seriam maiores, pois, até para falar com as autoridades da União o governador do Amapá tem pouco ou nenhum acesso devido o comportamento dos dirigentes do seu partido.
Obrigado a seguir a cartilha do candidato derrotado Ciro Gomes, principal nome do PDT nacional, o governador do Amapá “pisa em ovos” quando lembra que tem um estado para governar e, até para isso, precisa pedir licença ao seu líder, sob pena não sei do que, uma vez que o outro não tem motivos para exigir qualquer coisa do governador do nosso Estado, pois foi fragorosamente derrotado nas urnas ano passado.
Mas não adianta negar. A situação do Amapá só não é mais difícil por causa dos resultados que a bancada federal tem alcançado e, também, porque a presidência do Congresso Nacional está sendo exercida por uma amapaense comprometido com sua história, seu povo e com cada um dos eleitores daqui, especialmente aqueles que lhes fizeram senador.