As obras autorizadas são: três novos quartéis do Corpo de Bombeiro Militar; três novos Centros Integrados de Operações em Segurança Pública; seis novas sedes de batalhões da Polícia Militar; uma sede para a Polícia Técnico-Científica, em Santana; uma Delegacia Especializada em Atos Infracionais, em Santana; e o Píer para a Segurança Pública, no Distrito da Fazendinha. O valor atual das obras supera os R$ 28 milhões, correspondendo a 22,18% dos R$ 126,2 milhões previstos.
PROJETO ANTERIOR
Em 26 de fevereiro de 2017, o então secretário de Estado e Segurança Pública, Delegado Ericláudio Alencar anunciava um conjunto de obras muito parecido com o que está sendo anunciado agora: três quartéis do Corpo de Bombeiro Militar; seis quartéis da Polícia Militar do Estado; quatro Centros Integrados de Segurança Pública; quatro Delegacias Especializadas; uma nova sede para a SEJUSP; o píer integrado de segurança pública na Fazendinha e a POLITEC de Santana.
PARECIDOS
Os dois projetos são parecidos sendo que o projeto de 2017 (Ericláudio Alencar) orientava que os projetos migrariam da fonte de recursos do BNDES para a fonte de recursos federais, através de Emenda de Bancada no total prometido de R$ 100 milhões. A divulgação da época também informava que todos os projetos de engenharia estavam concluídos ou em fase de impressão. Esses projetos já haviam migrado do PDRI que tinha como fonte de financiamento o empréstimo de um bilhão de reais do BNDES.
PAUTA DE PRIORIDADES
O conjunto de obras voltadas para a segurança pública e que foi anunciado esta semana pelo Governo do Estado não faz parte da “Carta de Brasília para o Desenvolvimento do Amapá” elaborada e assinada pela Bancada Federal do Amapá, no valor estimado de R$ 703 milhões, recursos com origem em EMENDA PARLAMENTAR. Entre os projetos estão a pavimentação da BR-156 (trechos norte e sul) e elaboração dos estudos e projetos para a pavimentação da BR-210 (trecho Porto Grande/Serra do Navio.
VERBA CURTA
Para a execução dos serviços correspondentes às ordens de serviço das 15 obras civis há quem especule que a verba é curta, ou seja, que os R$ 28 milhões indicam que haverá falta de recursos para que as obras de segurança sejam concluídas e o setor continue esperando para mais um tempo os prédios que precisam desde a década passada. As obras estão previstas para serem concluídas em18 meses. É só acompanhar para saber se as datas serão confirmadas. Pela proposta tudo vai estar entregue no final de 2020.
PERIGO!
“De noite a gente não vem porque é perigoso”– é o que os frequentadores do Complexo do Araxá, na orla de Macapá, estão dizendo. Além do que caminhar durante a noite ou praticar exercícios no local à noite também dá medo, tantos são os assaltos e furtos. “A gente caminha até 18h, 18h30, que é mais tranquilo”, disse um dos frequentadores do ambiente que aproveitava o tempo para fazer o seu exercício.