Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT- 0000399/AP

Proclamada a República no dia 15 de novembro, se impunha a substituição dos símbolos nacionais. Foi assim que no dia 19 de novembro, quatro dias após a proclamação da República, foi apresentada, e oficialmente adotada, a bandeira nacional, oficializada pelo Decreto n.º 04, assinado pelo presidente provisório Deodoro da Fonseca.
A Bandeira Nacional foi concebida e confeccionada a quatro mãos por Raimundo Teixeira Mendes, Miguel Lemos, Manoel Pereira Reis e Décio Vilares. A última modificação foi feita em 11 de maio de 1992 quando foram adicionadas novas estrelas e que correspondem aos estados do Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins.
A Lei n.º 5.700, de 1.º de setembro de 1971, determina questões relativas aos símbolos nacionais (Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional). Esta Lei Federal estipula os detalhes obrigatórios na composição da Bandeira Nacional, como a posição do losango e da esfera, o tamanho da faixa branca, a posição das estrelas, etc. As cores da bandeira são o verde, amarelo, azul e branco. A escolha dessas cores remonta a fatores relacionados com a história portuguesa.
A frase que consta na bandeira, “Ordem e Progresso”, foi inspirada em uma frase do positivista Augusto Comte. A frase completa é a seguinte: “O amor por princípio e a ordem por base, o progresso por fim”.
A Bandeira Brasileira, nas cores verde, amarelo, azul e branco, vinha sendo substituída por alguns militantes políticos quando de suas manifestações, por uma bandeira vermelha, com diversas inscrições ou identificações.
Mais recentemente, principalmente desde a campanha política de 2018, a Bandeira Brasileira e as cores verde e amarelo, passaram a ser vistas em movimentos organizados por partidos políticos ou entidades da sociedade em apoio a esses partidos.
Hoje a Bandeira Nacional é um dos símbolos nacionais mais vistos nas ruas, nos estádios de futebol e nas quadras de esportes, contribuindo para a demonstração de patriotismo e a valorização da nacionalidade.