Burocracia excessiva, carência de recursos para investir em inovação, falta de incentivos, descontinuidade nas políticas públicas, educação fora de sintonia com o mercado de trabalho. Para o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (Democratas – AP) essas são algumas das razões que retardam a transformação e impedem que inovação, evolução tecnológica e aumento da produtividade cresçam nos níveis esperados no Brasil.
Davi participou, no dia 5 de outubro, da reunião promovida pela Confederação Nacional de Indústrias (CNI), coordenadora da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), que conta com cerca de 300 das maiores empresas que atuam no país.
O evento é considerado o principal fórum de interlocução entre o governo federal e a iniciativa privada.
Os líderes da MEI se reúnem a cada três meses em encontros com a presença de representantes do poder público e da academia, nos quais são discutidos caminhos para potencializar a inovação no setor empresarial brasileiro, e também são avaliadas as ações já em curso de estímulo à agenda no país.
A Frente Parlamentar Mista de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação, presidida pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF), constituída por 208 parlamentares, sendo 165 deputados e 43 senadores, e que conta com a participação de instituições da área, entidades acadêmicas e de representantes do setor empresarial de diversos segmentos, também fez parte da reunião.
O presidente da CNI, Robson Andrade, afirmou que a inovação precisa ser vista como estratégia nacional e motor do crescimento econômico. “Aliada às reformas estruturantes, como a da previdência e a tributária, é a inovação que determinará a capacidade de o Brasil competir em um ambiente internacional de crescente pressão tecnológica”, disse.
Para o presidente da CNI, o avanço mais significativo ocorrido nesses 300 dias foi a aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso Nacional. Agora, a expectativa da indústria é que o governo e o Congresso Nacional enfrentem o desafio de realizar as reformas administrativa e tributária, bem como as demais reformas imprescindíveis para garantir o crescimento econômico e a criação de empregos.
Davi Alcolumbre reafirmou o seu compromisso com as medidas que promovam um novo pacto federativo e possibilitam um estado menos pesado, mais ágil, operoso e inovador. O presidente do Senado disse que o atual Congresso será o mais reformista da história.
Mais cedo, Davi recebeu o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes, que vieram ao Senado entregar o “Plano mais Brasil”, conjunto de medidas integrantes do novo pacto federativo. As propostas objetivam a descentralização dos recursos para estados e municípios, ação necessária para equilibrar as contas da administração pública em todos os níveis de governo.