Rodolfo Juarez
O ano de 2019 está terminando e, apesar de não ser uma referência de saudade, abriu “janelas” para o desenvolvimento do Brasil, mesmo quando teve que desenferrujar algumas trancas que insistiam em não permitir o arejamento dos procedimentos e as mudanças que poderiam ser efetivadas com a velocidade que o Brasil e o povo brasileiro precisavam.
As reformas anunciadas em governos anteriores, politicamente fracos, não conseguiram avançar e exigiam, para permitir o desanuviamento do horizonte onde estava desenhado o “plano de voo” da economia nacional, da oferta de empregos, da melhoria da renda e da perspectiva da população.
Os mais de 58 milhões de votos dados ao presidente que iniciava o ano no comando do país era o principal argumento dos novos dirigentes para que fosse dada passagem para os projetos considerados urgentes e que precisariam ser mostrados para o povo brasileiro com chances de melhorar a qualidade de vida de todos os que têm endereço no Brasil.
Foi importante a compreensão do Brasil que o povo queria e havia indicado nas urnas, por parte do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre.
Os dois entenderam o papel histórico que foram autorizados a exercer e firmaram posições que, ao final, contribuíram para, se não eliminar, mas diminuir sensivelmente o modelo do “toma lá dá cá” muito difundido em um passado recentíssimo, em que cargos chaves do Governo Federal eram apontados e acompanhados a sua eficiência, por “padrinhos políticos”.
Depois de muito trabalho veio a reforma da Previdência e a aprovação do Pacote Anticrime, entre tantas medidas que podem tornar o Brasil um imã que possa atrair recursos para investimento em infraestrutura e melhoria socioeconômica do povo brasileiro que se apresentou para o novo governo, em janeiro de 2019, com um “paneiro” cheio de, pelo menos, 13 milhões de desempregados e, muita gente, mas muita gente mesmo, vivendo abaixo da linha da pobreza.
A prática gerencial dos novos dirigentes nacionais estava em permanente prova, seja por causa dos novos métodos, seja pela quebra dos privilégios de alguns “encastelados” que foram instados a trabalhar com eficiência, mas o costume não lhes permitia, restando-lhe a reclamação e levantar a tese da perseguição por ideologia.
As organizações não governamentais foram atingidas na sua principal motivação para serem “colaboradoras” na aplicação das políticas públicas. Os resultados vieram primeiro pelo enfrentamento, pois as ONGs acreditaram, logo no primeiro momento, que poderiam reclamar para os seus financiadores externos que “ordenariam” a mudança de comportamento do Governo Brasileiro. Não deu certo!
Até mesmo parte da imprensa, da chamada grande imprensa, vociferou quando viu que os seus dutos de dinheiro, instalados diretamente dos gabinetes de seus comandantes até Brasília deixaram de jorrar o dinheiro público, vindo em troca de divulgação (propaganda) de estatais e das ações do próprio governo.
Quando o capital estrangeiro percebeu que os projetos da nova gestão obedeciam ao interesse dos brasileiros e não mais de grupos; que a bolsa de valores refletia esse momento batendo sucessivos recordes, e que o Banco Central trazia a taxa básica de juros para um número inferior a 5, nesse momento começaram a acreditar e perceber que havia uma nova diretriz para os planos do Brasil na década que se inicia.
E assim termina o ano, com o Brasil mais forte e seu povo mais confiante!