Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT- 0000399/AP
Os dirigentes dos partidos políticos estão atentos e preocupados com as regras que vão orientar as eleições municipais de 2020 e que constam da minirreforma eleitoral, inclusive com proibição das coligações entre partidos nas eleições proporcionais, exatamente aquela que escolhe, em convenção, os candidatos ao cargo de vereador.
Centre os candidatos ao cargo de vereador, boa parte deles são debutantes na política, jovens idealistas e que precisam de motivação especial para enfrentar uma eleição cheia de candidatos com históricos testados e que, de certa forma, pelo menos no enfrentamento do dia a dia do candidato, pode alegar vantagem.
Ao eleitor fica entregue o poder de escolha, que pode vir através de ideologia, de simples simpatia, ou de reconhecimento do esforço que aquele eventual candidato tem nas ações junto à comunidade ou em uma específica faixa da população.
As regras de financiamento de campanha já foram testadas na eleição de 2018, quando foram realizadas as eleições nacional e regional e, de certa forma, já puderam ser aprimoradas para as eleições municipais de 2020, não só pelos partidos, mas também pelo sistema de fiscalização das eleições.
Muito cuidado com os candidatos e as candidatas “laranjas”. O noticiário tem sido, de certa forma, favorável à popularização da informação com relação às candidatas mulheres. Desta feita elas não podem aceitar ser candidata de fachada, ou que pouco deva se importar com a campanha, pois contra isso, tem um sistema todo da Justiça Eleitoral e dos adversários para denunciar.
Está garantido que, do volume total recebido por um partido para ser distribuído entre os candidatos e candidatas, para as eleições proporcionais de que, pelo menos 1/3 dos recursos serão aplicados nas campanhas das candidatas mulheres. Não há a possibilidade do candidato homem, mesmo aquele considerado favorito, usar em campanha o destinado às candidatas mulheres.
Como estamos em dezembro, ainda há tempo para que os partidos encontrem a melhor forma de administrar a distribuição dos recursos e orientar para a responsabilidade de cada candidato e, assim, minimizar os riscos.