Os trabalhadores do centro comercial de Macapá, empregadores e empregados, indignados com as decisões unilaterais tomadas com relação ao funcionamento do comércio naquele local, resolveram declarar que os dirigentes da Federação do Comércio e dos sindicatos patronais e de empregados, não mais os representam nas discussões relativas ao tema. Organizaram-se e escolheram uma comissão que quer participar das decisões que implicam no funcionamento do comércio.

ALEGAÇÃO PRINCIPAL
Os camelôs, comerciantes, vendedores ambulantes, funcionários do comércio e prestadores de serviço assinaram a nota pública alicerçada nos 42% de representação da economia do Estado do Amapá. A falta de representação é justificada por um dos líderes do movimento por não ter havido uma reunião sequer, para ouvir os interessados. A representação econômica é por ser a economia amapaense sustentada pelos setores de comércio e serviço e estes nunca foram ouvidos.

VOLTOU ATRÁS
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá, Setap, depois de conversar com as autoridades municipais, responsáveis pela concessão do transporte coletivo na Capital, voltou atrás da decisão tomada e informada, em nota, à população de que faria paralisação total dos ônibus a partir de domingo. Não contavam que, o outro lado, em estado excepcional, tem o poder de lançar mão, em caso de enfrentamento, de todos os veículos e locais de apoio para fazê-los circular normalmente.

NOVOS DECRETOS
Com medidas tributárias emergenciais relativas à atenuação dos efeitos econômicos e novas medidas de restrição de aglomeração de pessoas, o Governo do Estado publicou no Diário Oficial os decretos estaduais de número 1.496/2020 e 1.497/2020. Já a Prefeitura de Macapá publicou os decretos municipais 1.799/2020, prorrogando o prazo de suspensão das aulas e o decreto 1.833/2020, estabelecendo horários de funcionamento, inclusive para as feiras livres abertas e fechadas.

CESTAS BÁSICAS
O Ministério Público Eleitoral está avisando aos de “bons corações em tempo de eleição” que está atento à distribuição de cestas básicas. Todas aqueles que forem flagrados fazendo essa “ação voluntária” no sentido de trocar por votos ou comprar votos, vai ser denunciado à respectiva zona eleitoral para ser aberto o competente inquérito para apurar até quanto está comprometida a ação do distribuidor de cesta. O aviso vale também para as grandes redes que facilitarem esse procedimento.

EM MACAPÁ O USO DA JANELA PARTIDÁRIA
Os vereadores de Macapá usaram, em profusão, a Janela aberta pela Justiça Eleitoral para que o detentor do mandato de vereador, pelo município de Macapá, trocasse de partido e disputasses as eleições por uma nova sigla. O próprio presidente da Câmara Municipal de Macapá, vereador Marcelo Dias, mudou de partido, deixando o PPS (23) e se filiando no Solidariedade (23). Os vereadores querem manter a possibilidade de reeleição, enfrentando a nova regra, aquela que não permite coligação entre partidos.