Mesmo sob pressão a Federação do Comércio propõe reabertura gradual do comércio somente em julho.

No dia 20 de maio os camelôs, comerciantes, ambulantes, comerciários e prestadores de serviço fizeram publicar a Nota Pública em que manifestam total descrença nas medidas tomadas pelas autoridades.
Consideram as medidas infrutíferas considerando o tempo em que o comércio está com as portas fechadas – desde 20 de março – e a comparação feita com outras cidades, capitais ou não, em outros estados brasileiros.
Não entendem e repudiam na nota, o grupo de trabalho que embasa as decisões governamentais de representantes do setor econômico. Estão preocupados com o insucesso no combate ao vírus e com o fechamento de empresas e o crescimento do desemprego, que já influenciam nos índices estaduais.
Destacam, na nota pública, que entendem e respeitam as medidas sanitárias e de contenção epidemiológica, mas têm convicção que podem fazer parte da corrente para enfrentar o vírus de dentro dos comércios e com a cooperação dos trabalhadores.
Por último pugnam os que firmam a nota pública pela reabertura gradativa do comércio.
A proposta contida no Plano de Reabertura Gradual do Comércio que está sendo proposto pela Federação do Comércio não está satisfazendo os que assinaram a nota pública, na qual acena com a reabertura gradual a partir de julho.
São 23 as sugestões da Federação que propõe um retorno gradual, iniciando em junho, com autorização para atendimento expresso (drive-thru) por shoppings e galerias comerciais. Em julho, todos os empreendimentos voltariam a funcionar de portas abertas da seguinte forma:
1) a partir de julho: todos os estabelecimentos abertos, na modalidade presencial, obedecendo normas de higiene, segurança e horários e equipes reduzidas;
2) a partir de agosto: todos os estabelecimentos abertos, na modalidade presencial, obedecendo normas de higiene, segurança, com horários regulares, mas com equipes reduzidas;
3) a partir de setembro: todos os estabelecimentos abertos, na modalidade presencial, obedecendo normas de higiene, segurança, com horários regulares e equipes completas.