Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT- 0000399/AP
Mesmo sem ter as autoridades sanitárias uma perspectiva para afirmar que o avanço da pandemia no Brasil, bem como o pico definido pelo número de brasileiros infectados já foi atingido, outra discussão entra em pauta, agora no meio político – o adiamento ou não das eleições municipais de 2020.
As manifestações do novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, desembargador Luiz Roberto Barros, apontam para o não adiamento e, em consequência, a manutenção das datas de 4 e 25 de outubro para a realização do primeiro e segundo turnos de votação.
A grande maioria da população não aceita a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, mas para que isso não aconteça as eleições teriam que ser realizadas ou na data marcada, 4 ou 25 de outubro, ou em uma data que possibilitasse conhecer os eleitos antes do dia 31 de dezembro, último dia dos mandatos dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que estão nos respectivos cargos.
Para este dia 5 de junho, hoje, está marcada uma reunião entre os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre; da Câmara, Rodrigo Maia; e do Tribunal Superior Eleitoral, Roberto Barroso, para debaterem a questão. Precisam definir a data da eleição até o dia 30 de junho, no máximo.
A população está atenta. Sabe que algumas das mudanças propostas necessitariam de uma alteração constitucional, mesmo que nos Atos das Disposições Transitórias, para que fosse viabilizada a nova data do pleito.
A Carta Magna vigente estabelece que a eleição municipal seja realizada, o primeiro turno, no primeiro domingo de outubro; e o segundo turno, no segundo domingo de outubro do ano da eleição. Mexer nisso, necessita de muita cautela.
Os eleitores brasileiros estão atentos, muito interessados e até preocupados.