Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT – 0000399/AP
Hoje começa a reabertura gradual e responsável do comércio, da indústria e do serviço em Macapá e em todas as demais cidades dos municípios do Estado em que o prefeito municipal entender conveniente.
Em Macapá, grandes, médios, pequenos e microempresários voltam ao batente depois de permanecer um quarto do ano de portas arriadas, vendo seus colaboradores diários passarem graves problemas financeiros e a própria empresa que dirige experimentar apertos jamais vistos ou imaginados.
Hoje, certamente, não se trata de um simples reinício. É um reinício onde os problemas acumulados precisam ser organizados e negociados para saber se reativar o negócio é uma boa medida.
O cliente, o principal parceiro do empreendedor, também vai ter que se submeter às regras ainda não experimentadas e que, até agora, ainda não são conhecidas de grande parte da população. O aprendizado do comportamento no novo tempo vai ter que ser feito com o “carro andando”.
Como todo mundo foi considerado em uma guerra imaginária, resta às autoridades imaginarem também que na luta contra o inimigo invisível e comum a todos, empreendedores e clientes sucumbiram ou foram feridos, alguns gravemente, e precisam de “respiradores” para dar fôlego aos negócios.
Interpretar que o ânimo da “tropa” continua em alta é simplesmente uma hipótese. Para transformar a luta em uma vitória todos precisam compreender que o momento do rescaldo, em muitos aspectos, é perigoso do que a “luta em campo aberto”.
Os que ficaram na trincheira, tentando comandar as defesas e os ataques no enfrentamento do inimigo precisam, desde agora, elaborar um plano de recuperação de emergência para os “feridos” e aqueles que suportaram o rigor da batalha ou foram dispensados dela, precisam se juntar aos “comandantes” para salvar todos ou a maioria.
Entender o novo tempo é a ordem!