A menos de 30 dias do pleito que vai eleger o novo prefeito de Macapá, o eleitor já começa formatar a sua ideia e ter a definição de para quem vai dar o seu voto no dia 15 de novembro.
Não há qualquer dúvida: o assunto que toma conta das rodas de conversa é a eleição do dia 15 de novembro. Fato que foi acelerado pelo aparecimento dos candidatos a prefeito e vice, os candidatos a vereador, nos programas gratuitos no rádio e na TV, inclusive as inserções.
O eleitor já está fazendo a sua seleção. Pode até não estar com o nome definido, mas está “nos finalmentes” para defini-lo. Os que ainda estão fora do debate são os eleitores mais novos, não aqueles de 16 a 18 anos, que constam da estatística como aptos e que, entretanto, o seu voto é alternativo.
Os eleitores que estão na faixa de 19 a 30 anos, dão a impressão que não estão discutindo a eleição, avaliando os candidatos, muito embora saiba que vai ter que votar para não prejudicar a sua colação de grau, ou o seu primeiro emprego, que precisam da quitação eleitoral para completar a documentação.
O contingente dessa faixa está deixando para última hora decidir em quem vai votar. As consultas têm mostrado que esse grupo de eleitores é o mais desinteressado pelas eleições e pelos candidatos. Por isso, devem procurar cativar esses eleitores pois eles podem fazer a diferença.
Macapá já alcançou o número de eleitores aptos a votar, em 2020, que podem levar a eleição para um segundo turno, caso nenhum dos candidatos alcance 50% dos votos válidos mais 1 voto válido. Esses eleitores da 2.ª e da 10ª zonas, que votam em Macapá, se não elegerem o prefeito no primeiro turno, terão que voltar para uma segunda votação, no dia 29 de novembro, entre os dois candidatos mais votados no dia 15 de novembro, para definir quem é o prefeito.
Os programas eleitorais gratuitos, no rádio e na TV, estão deixando os eleitores relativamente bem informados e isso contribui para uma escolha consistente para a tomada de decisão consciente.