A campanha dos candidatos a prefeito para o 2.º turno de votação começou com a euforia das adesões, em seguida, dos oito candidatos que perderam e deixaram a disputa no primeiro turno de votação, apenas dois se aliaram ao candidato que ficou em segundo lugar, na primeira parte da disputa.
Bastaram dois dias para que os demais candidatos que ficaram de fora da disputa mostrassem a sua disposição para enfrentar mais 15 dias de campanha. Preferiram ficar sossegados, na tranquilidade, ao dizerem-se isentos e que, naquele momento liberariam os seus eleitores para votar em quem quisessem. Aqueles candidatos então perceberam que não precisavam “liberar”. Eles deixaram de obedecer ao comando. Não havia mais a motivação!
O fato mais representativo foi quando um dos candidatos que disputara a eleição no primeiro turno declarou voto para o candidato Furlan e viu o presidente do partido pelo qual disputara o primeiro turno declarar voto para o adversário Josiel, na campanha do segundo turno.
Acontece que, para o segundo turno de votação só tem dinheiro os dois candidatos que permanecem na busca dos votos.
Depois desses dois dias, apesar do esforço, foi clara a preferência do eleitor pelo candidato do Democratas (25), exatamente quando começaram ao enfrentamento com o candidato do Cidadania (23).
A fundação do Cidadania ocorreu, primeiramente, por decisão de parte da executiva nacional do Partido Comunista – Seção Brasileira da Internacional Comunista (PCB) de dissolver o partido e fundar um novo. Antes de virar Cidadania o partido se chamava Partido Popular Socialista (PPS), com o código eleitoral 23.
Os principais aspectos programáticos são a “radicalidade democrática”, uma nova definição do socialismo, pautado no humanismo e no internacionalismo, o que o classifica como partido defensor da socialdemocracia. Em outubro de 2020 o partido contava com mais de 450 filiados em todo o Brasil.
Um pouco da história do Democratas, que tem Josiel como candidato a prefeito nas eleições do dia 20, será detalhada dia 18.